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Ciberataques russos contra os EUA "vão acontecer", diz Biden

Por| Editado por Claudio Yuge | 23 de Março de 2022 às 21h30

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Gage Skidmore/Creative Commons
Gage Skidmore/Creative Commons

Para o presidente americano Joe Biden, um ataque cibercriminoso orquestrado pela Rússia contra os Estados Unidos não é uma questão de “se”, mas de “quando”. Em um encontro com CEOs nesta semana, o líder afirmou saber que o país rival tem a capacidade para realizar um golpe desse tipo e ter a certeza de que uma ofensiva desse tipo vai acontecer.

De acordo com Biden, a cúpula interna do governo vem tendo amplas conversas sobre o assunto e, também, junto a aliados e empresas de serviços essenciais e infraestrutura. De acordo com ele, a administração tem feito o possível para se preparar para um ataque desse tipo, com o presidente pedindo que a iniciativa privada também faça o mesmo para se proteger.

Enquanto a realização de uma ofensiva desse tipo é citada como uma certeza, o líder também cita outra: a de que haverão consequências caso Putin use as capacidades cibernéticas da Rússia contra os EUA. Na visão dele, é uma obrigação patriótica que as empresas americanas e setores públicos se preparem para essa possibilidade, principalmente no que toca a proteção de serviços de fornecimento de energia e água, bem como da privacidade dos cidadãos.

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Biden quer reforçar seguranças de bancos e empresas nos EUA

Biden também ofereceu ajuda a bancos e empresas para a tomada de atitudes de cibersegurança, com ferramentas e especialistas para ajudar nas tarefas de proteção. Ainda assim, ele disse desejar que cada instituição se sinta livre para tomar as medidas que achar necessárias — o importante, para ele, é que isso seja feito.

A fala do presidente americano demonstrou certeza, mas quando questionada pela imprensa, a Casa Branca disse não ter evidências de que um ciberataque russo contra os Estados Unidos está a caminho. De acordo com Anne Neuberger, porta-voz do governo americano, foram detectadas atividades preparatórias pelo país rival, que foi compartilhada em sigilo com as empresas potencialmente afetadas, mas não existem demais indicações diretas de uma ofensiva.

O Kremlin também refutou as alegações de Biden, afirmando que o governo russo não se envolve em “bandidagem”. Segundo o porta-voz do governo, Dmitry Peskov, não existem ataques em preparação contra os Estados Unidos ou nenhum outro país ocidental, bem como suas companhias.

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Fonte: Casa Branca, Cybernews