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ChatGPT Atlas e Chrome são os piores navegadores para a privacidade

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Reprodução/Dado Ruvic/Reuters
Reprodução/Dado Ruvic/Reuters

Um estudo de dezembro deste ano, feito pela empresa Digitain, classificou os navegadores de acordo com o seu risco à privacidade dos usuários. Segundo os resultados, a popularidade dos browsers não parece coincidir com sua proteção: em primeiro lugar, ficou o ChatGPT Atlas, da OpenAI, mas em segundo, vem logo o Google Chrome, preferido dos internautas.

A proteção dos dados dos usuários, pelo que sugere a análise dos especialistas de segurança, não tem sido priorizada por grandes nomes da indústria. Enquanto a conclusão não vê surpresa na posição tomada pelo ChatGPT Atlas, visto que é um navegador recente e voltado às funções de inteligência artificial, há preocupação com o posicionamento de nomes mais antigos, como Mozilla Firefox, Microsoft Edge e Apple Safari.

Os piores e melhores navegadores para a privacidade

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Segundo a Digitain, o ChatGPT Atlas falhou em todos os testes de particionamento de estado, o que quer dizer que o navegador não bloqueia ativamente o rastreamento do usuário entre as diferentes sessões e sites acessados.

A métrica em funções de proteção como anti-fingerprinting, bloqueio de dados e segurança de navegação colocou o browser da OpenAI com pontuação de risco global em 99 de 100, o que é ruim, já que um desempenho pior leva a uma classificação mais alta.

Já o Google Chrome, queridinho dos usuários, ficou em segundo lugar, com pontuação de 76, apenas um pouco melhor do que o ChatGPT Atlas nas categorias analisadas. Os especialistas listaram os 10 piores navegadores em questão de privacidade, e você pode conferir o score na lista abaixo:

  1. ChatGPT Atlas: 99;
  2. Google Chrome: 76;
  3. Vivaldi: 76;
  4. Microsoft Edge: 63;
  5. Opera: 58;
  6. Ungoogled: 55;
  7. Mozilla Firefox: 50;
  8. Apple Safari: 49;
  9. DuckDuckGo: 44;
  10. Tor: 40.

Segundo Paruyr Harutyunyan, responsável pelo Marketing Digital da Digitain, o fascínio atual em cima dos navegadores impulsionados por inteligência artificial pode levar a perigos aos internautas: o fato da ferramenta usar IA não a torna mais segura, mas pelo contrário, a coleta e uso dos dados para aprendizagem de máquina pode levar à coleção de mais dados pessoais do que se pensa.

O relatório ainda avaliou bons navegadores no quesito de privacidade, destacando Brave e Mullvad Browser como os mais focados na proteção dos dados do internauta.

O Brave já é famoso entre entusiastas, enquanto o Mullvad Browser, mais novo, é uma parceria entre a Mullvad VPN e o The Tor Project. Ele é uma solução de código aberto focada em minimizar rastreio e pegada digital, segundo seus criadores.

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Fonte: Digitain