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Caso Pegasus: nova ferramenta pode detectar se o seu sistema sofreu invasão

Por| Editado por Claudio Yuge | 21 de Julho de 2021 às 23h40

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Msporch/Pixabay
Msporch/Pixabay

Denunciadas na última segunda-feira (19) pela Anistia Internacional, as atividades do software espião Pegasus causaram comoção por sua capacidade de violar a privacidade de figuras poderosas e jornalistas em escala global. Nesta quarta-feira (21), a organização lançou uma ferramenta que permite conferir se os seus dados pessoais foram violados de alguma forma pelo aplicativo desenvolvido pela israelense NSO.

Atualmente, a Anistia Internacional fornece somente métodos de instalar o aplicativo no Linux e no MacOS, mas quem possui o Windows pode fazer isso a partir do WSL — clique aqui para obter o software no GitHub. Usar a solução não é exatamente um processo simples, exigindo o uso de terminais e linhas de comando, o que pode demandar certo conhecimento técnico e tempo — também é necessário ter o Python 3 em sua máquina.

O órgão também alerta que, no momento, sua ferramenta funciona melhor em dispositivos que possuem o iOS instalado. Embora as capacidades para o Android sejam limitadas, a solução pode identificar mensagens de SMS potencialmente danosas e APKs que contém problemas de segurança.

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As instruções para instalar o software criado pela Anistia Internacional variam conforme a plataforma, sendo oferecidas em um site especialmente criado por ela.

Embora o Pegasus tenha sido usado principalmente para vigiar jornalistas e figuras públicas — incluindo Emmanuel Macron, presidente da França —, o impacto real de suas ações ainda não está totalmente claro. Enquanto a desenvolvedora NSO afirma que o app foi criado somente para combater grupos terroristas e extremistas, governos de todo o mundo o usaram para espionar adversários e alvos de interesse em áreas diversas.

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As ações da NSO despertaram reações da Amazon, que desligou a empresa de todos os serviços do Amazon Web Services (AWS) que oferecia a ela. A revelação das atividades do software espião também ajudaram na criação de movimentos que pressionam a Apple a ser mais aberta sobre a maneira como lidar com a privacidade do iOS, cujo mensageiro nativo tem sido apontado como uma das portas de entrada mais usadas pelo Pegasus.

Fonte: The Verge