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Brasil vê boom no aumento de pesquisas relacionadas a fraudes financeiras

Por| Editado por Claudio Yuge | 03 de Outubro de 2022 às 15h20

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Elements/twenty20photos
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Fraudes financeiras estão entre os crimes com maior número de tentativas no Brasil com um crescimento substancial no primeiro semestre de 2022. De acordo com dados do relatório semestral da Apura Cyber Intelligence, só os golpes virtuais com cartões de crédito cresceram incríveis 637% nos primeiros seis meses de 2022, em comparação com o mesmo período de 2021.

No mundo inteiro, o número de tentativas de fraude com cartões de crédito foi de 2.284.797 cartões, sendo 283.031 com origem no Brasil, um aumento de mais de 46% em relação ao número de cartões nacionais identificados entre 2021 e 2022.

Pesquisas por termos sobre fraudes financeiras cresceram

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Segundo dados da ferramenta de monitoramento BTTng, desenvolvida pela Apura, houve um crescimento na pesquisa por termos relativos a golpes. Um dos termos identificados foi “tela falsa”, que está associado à venda de páginas falsas na web, que são idênticas às de organizações sérias, que são usadas por golpistas para atrair vítimas.

No primeiro semestre deste ano, a procura pelo termo “tela falsa” subiu 67% em comparação com o mesmo período de 2021. “As telas falsas são um elo importante na cadeia de uma série de fraudes, por isso são mercadoria bastante procurada em fóruns, chats, redes sociais, etc.”, explica Sandro Süffert, CEO da Apura.

Outro termo que teve uma procura maior em 2022 foi “burlador”, que são ferramentas usadas para burlar selfies e contornar a necessidade de envio de fotos para procedimentos que exigem reconhecimento facial, como abertura de contas bancárias. Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento foi de cerca de 659%,

“É importante ressaltar que isso não significa necessariamente que o número de fraudes relacionadas a esses esquemas cresceu na mesma proporção. Mas o crescimento nos números é um indicativo bastante forte do aumento de interesse neles por parte do bioma cibercriminoso”, reforça o CEO da Apura.