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Brasil é o sexto maior país em total de vazamentos de dados

Por| Editado por Claudio Yuge | 16 de Dezembro de 2021 às 20h20

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Charles Deluvio/Unsplash
Charles Deluvio/Unsplash

O Brasil foi o sexto país mais atingido por vazamentos de dados em 2021, em mais uma marca de um ano difícil para a cibersegurança. De janeiro a novembro deste ano, foram 24,2 milhões de perfis pertencentes a usuários de nosso país tendo informações expostas a partir de ataques ou brechas em sistemas; apesar da presença no top 10, a queda no volume de comprometimentos por aqui caiu em 31%.

Nos 11 primeiros meses do ano, os Estados Unidos foram os mais atingidos, com aumento de 22% e 212,4 milhões de contas atingidas pelos criminosos. Em segundo lugar ficou o Irã, com 156,1 milhões de perfis vazados e impressionantes 10.842% de aumento em relação a 2020, com a Índia em terceiro, com mais de três vezes o total de exposições de 2020 e 86,6 milhões de pessoas comprometidas. No total global, o crescimento no total de vazamentos foi de 3,4%.

Em uma era na qual a privacidade e a segurança parecem mais discutida do que nunca, os números da Surfshark pintam um panorama perigoso. A combinação dos números de 2020 e 2021, os maiores de toda a história analisada pela empresa, mostram que uma em cada cinco pessoas teve suas informações expostas na internet pelos criminosos. Nesse ritmo, todos os cidadãos do mundo estariam comprometidos na rede até 2027, mas os especialistas da empresa acreditam que isso não vai acontecer devido ao foco dedicado pelos criminosos a golpes mais lucrativos como ransomware em países mais vulneráveis.

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O levantamento dos especialistas coloca o Oriente Médio como o maior foco dos criminosos neste ano, com o maior índice de aumento nos totais de comprometimento. Apenas em uma única brecha que atingiu o sistema de mensageria Raychat.io foram 150 milhões de iranianos comprometidos; outros destaques foram as brechas de empresas como Domino’s e Air India, que levaram ao vazamento de dados de dezenas de milhões de cidadãos indianos.

Enquanto os 11 primeiros meses de 2021 foram de caos, entretanto, a Surfshark fala em uma possível redução no total anual. A queda registrada desde outubro, motivada pelo foco dos cibercriminosos em outras atividades e até mesmo uma possível preparação para grandes golpes durante a temporada de festas, podem levar a um período de queda, que pode chegar a 8,8% na comparação com 2020. Isso, claro, antes da ascensão da vulnerabilidade Log4J, que pode colocar tudo a perder caso, além de ataques de ransomware e mineração de criptomoedas, também seja usada para roubo de dados.

Fonte: Surfshark