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Brasil é o 12º país mais atingido por vazamento de dados

Por  • Editado por Claudio Yuge | 

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Divulgação/Surfshark
Divulgação/Surfshark

O Brasil foi o 12º país mais atingido por vazamentos de dados durante o primeiro trimestre de 2021. No período entre janeiro e março deste ano, 286 mil cidadãos de nosso país tiveram informações expostas na internet, entre volumes contendo e-mails, senhas, números de telefone e outras entradas sensíveis; há motivo para esperança, entretanto, já que o período também trouxe uma queda de 80% nesse total.

O resultado faz com que o Brasil deixe a 5ª colocação no ranking global, ocupada entre outubro e dezembro de 2021, para deixar de aparecer entre os 10 mais atingidos do mundo. De acordo com os dados do levantamento da SurfShark, especializada em privacidade, foram 18,2 milhões de contas comprometidas em todo o mundo, um total alto, mas que representa uma queda de 58% nos números globais.

A guerra colocou a Rússia ainda mais sob os holofotes, com o país liderando o incide mundial de vazamento de dados no primeiro trimestre de 2022, com aumento de 11% nas exposições e um quinto do total de vítimas. EUA e Polônia, também atingidos pelo conflito de forma indireta, completam o ranking; o país europeu viu um aumento de 514% nas exposições, enquanto os americanos tiveram queda de quase 50%.

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Os números apresentados pela SurfShark também são mais uma demonstração das operações de guerra digital. Enquanto os totais sofridos pela Rússia envolvem, principalmente, retaliações diretas contra o país invasor, incluindo as ações dos hacktivistas dos Anonymous, a Ucrânia viu seus totais caírem após o início dos conflitos bélicos; o país foi o 15º mais atingido por vazamentos no primeiro trimestre de 2022, com uma queda de 67% fruto do foco de criminosos digitais nos governos, que reduziram os ataques contra cidadãos.

Outras mudanças significativas ocorreram nos índices de Hong Kong, com 946% de aumento no volume de exposições, e Taiwan, com 295% a mais; a exposição de dados de uma grande empresa hoteleira, a Harbour Plaza, contribuiu fortemente para tais números. Na outra ponta do espectro, a major queda foi registrada pela Coreia do Sul, com 92% menos comprometimentos neste começo de ano, deixando a terceira posição para a 20ª no ranking de mais atingidos.

Por mais que os números apresentem sinais de melhora, eles também mostram que as exposições de dados seguem como um negócio amplamente lucrativo, com duas pessoas se tornando vítimas de vazamento de dados a cada segundo em todo o mundo. “Os vazamentos permanecem como os cibercrimes mais comuns, apesar do declínio. A venda dos volumes na dark web levam a ataques de phishing, ransomware e roubo de identidade, com alguns países sendo mais vulneráveis que outros”, completa Aleksandr Valentij, diretor de segurança da informação da Surfshark.

Fonte: Surfshark