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Apple alfineta Facebook e promete app de transparência de rastreio para 2021

Por| 19 de Novembro de 2020 às 21h20

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Thom Bradley
Thom Bradley
Tudo sobre Apple

Uma das novidades mais bacanas apresentadas pela Apple em junho deste ano foi a App Track Transparency (ATT ou Transparência de Rastreio de App, em português), um recurso que seria implementado no iOS 14 para avisar os usuários caso algum aplicativo pretendesse rastrear sua navegação entre outros softwares e websites. Ao receber o popup de alerta, o internauta poderia impedir tal detecção, bloqueando os scripts em questão.

A funcionalidade chamou atenção por tentar dar mais privacidade aos cidadãos no mundo cibernético, mas, após diversas reclamações da indústria, a Maçã resolveu postergar sua inauguração e o iOS 14 acabou indo ao ar sem essa feature tão aguardada. A decisão enfureceu instituições ativistas e ONGs de direito digital, e, para acalmar os ânimos, a companhia publicou uma carta aberta reafirmando seu compromisso com a ATT.

Segundo o comunicado, que foi divulgado nesta quinta-feira (19) e que leva a assinatura de Jane C. Horvath (diretora sênior global de privacidade da Apple), a marca pretende lançar o recurso “no começo de 2021”. A executiva afirma que o adiamento pretende “dar aos desenvolvedores o tempo que eles indicaram que precisam para atualizar adequadamente seus sistemas e práticas de dados”.

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Jane também aproveita parte do comunicado para alfinetar o Facebook, que, recentemente, afirmou que a funcionalidade poderia ser danosa aos pequenos empreendedores. Para ela, redes de publicidade que não dependem do uso de informações pessoais sempre existiram e poderão continuar a existir.

“Publicidade que respeita a privacidade não é apenas possível, era o padrão até o crescimento da Internet. Algumas empresas que prefeririam que a ATT nunca fosse implementada disseram que essa política onera exclusivamente as pequenas empresas ao restringir as opções de publicidade, mas, na verdade, a atual corrida armamentista de dados beneficia principalmente as grandes empresas com conjuntos de big data”, explica.

As provocações prosseguem com fortes críticas ao método de uso de dados pessoais na empresa de Zuckerberg. “Os executivos do Facebook deixaram claro que sua intenção é coletar o máximo de dados possível em produtos próprios e de terceiros para desenvolver e monetizar perfis detalhados de seus usuários, e esse desrespeito pela privacidade do usuário continua a se expandir para incluir mais de seus produtos”, finaliza Jane.

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Fonte: MacRumors