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Adolescente que hackeou o Twitter em 2020 é condenado a três anos de prisão

Por| Editado por Jones Oliveira | 17 de Março de 2021 às 10h25

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Reprodução/Sora Shimazaki (Pexels)
Reprodução/Sora Shimazaki (Pexels)
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Você se lembra de Graham Ivan Clark, o jovem que entrou para a história após invadir os sistemas do Twitter, sequestrar contas de personalidades e disseminar um golpe de criptomoedas em 2020? Pois bem: a pouca idade do estadunidense, que foi preso na Flórida poucos meses após o crime, não lhe impediu de receber uma dura sentença das autoridades locais. Ele ficará preso durante três anos — deveriam ser dez, mas Clark conseguiu firmar um acordo judicial para diluir a pena em termos mais leves.

Acontece que, levando em conta que ele tinha 17 anos ao praticar a invasão, ele foi enquadrado como um “jovem infrator”, não podendo ser aprisionado durante uma década. Após passar um tempo atrás das grades, o hacker-mirim cumprirá parte da sentença em um “campo militar”, e, posteriormente, ficará em observação constante durante mais três anos. Só após esse período ele poderá ser livre novamente; qualquer contravenção nesse período resultará na aplicação da pena de dez anos.

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Pensa que acabou? Que nada. Clark jamais poderá usar computadores sem supervisão e será obrigado a ceder as credenciais de todas as suas contas sociais — ou seja, o cidadão possivelmente continuará a ser monitorado pelo resto de sua vida. Claro, os mais de US$ 100 mil em criptomoedas arrecadados durante o crime foram apreendidos pela polícia, por mais que seja impossível devolver a quantia aos seus respectivos donos por conta da complexidade do sistema blockchain.

“Graham Clark precisa ser responsabilizado por esse crime, e outros golpistas em potencial precisam enxergar as consequências. Neste caso, fomos capazes de entregar essas consequências ao reconhecer que nosso objetivo com qualquer criança, sempre que possível, é fazer com que elas aprendam a lição sem destruir seu futuro”, explicou o procurador do estado de Hillsborough, Andrew Warren. É como diz o velho ditado: no fim das contas, o crime nunca compensa — mesmo se ele for digital.

Fonte: Tamba Bay Times