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Blackphone, o "celular mais seguro do mundo", estreia no mercado internacional

Por| 30 de Junho de 2014 às 14h56

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Blackphone, o "celular mais seguro do mundo", estreia no mercado internacional
Blackphone, o "celular mais seguro do mundo", estreia no mercado internacional

Um dos primeiros produtos criados após os escândalos de espionagem revelados por Edward Snowden, há um ano, já está chegando às lojas europeias. Trata-se do Blackphone, smartphone que promete ser a prova de invasão e garante segurança total para as comunicações do usuário. Quem encomendou o aparelho também está começando a receber os exemplares.

É claro, não se trata de uma solução completa como o Galaxy S5, por exemplo. Rodando o PrivOS, uma versão altamente modificada do Android, o Blackphone traz aplicativos padrões para troca de mensagens, realização de ligações e acesso à internet de maneira criptografada, além de assinaturas de serviços como o Silent Circle, que adiciona uma camada de proteção adicional às comunicações.

Mais do que isso, o smartphone é o primeiro a chegar ao mercado com o processador Tegra 4i, da Nvidia, citado pela empresa como o single-chip de melhor performance do mercado atual. Adiado devido a problemas de fabricação e distribuição, o componente começa apenas agora a aparecer por aí, cerca de seis meses depois de sua previsão inicial de lançamento, custando US$ 629.

Na visão do Ars Technica, é justamente ele o principal responsável por fazer com que o Blackphone não deixe muito a dever aos principais celulares do mercado. Sua utilização é limitada, é claro, mas durante o uso, o celular não apresentou lentidão nem travamentos, um feito bastante impressionante para um sistema operacional altamente customizado e rodando diversas soluções de segurança em background.

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Mas é em seu principal intuito que o Blackphone brilha. Durante a análise do veículo, os especialistas não foram capazes de hackear o dispositivo nem capturar as informações trocadas por ele em redes 3G ou Wi-Fi. A única comunicação detectada foi a conexão do aparelho aos servidores da Silent Circle, um aspecto que, por si só, não fornece informação alguma a possíveis espiões.

Apesar dessa proteção declarada, os fabricantes do Blackphone deixam claro que ele não é um aparelho “a prova da NSA”. Por mais que seus sistemas de segurança sejam mais arrojados que o usual e deem mais controle ao usuário, as técnicas da agência de segurança são bastante avançadas e, apesar de terem mais trabalho com o aparelho, elas podem sim acabar ultrapassando as barreiras e tendo acesso às informações.

Ainda assim, o que se observa aqui é o possível nascimento de um novo nicho de mercado, voltado para empresas que lidam constantemente com informações altamente confidenciais ou que sejam constante alvo de hackers. E é contra esse grupo que, sim, o Blackphone tem as melhores barreiras no mundo dos smartphones e pode constituir uma oferta bastante interessante no segmento corporativo.