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83% dos brasileiros afirmam que maior temor com fraudes envolvem cartões

Por| Editado por Claudio Yuge | 26 de Outubro de 2021 às 23h20

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(Imagem: Reprodução/Anete Lusina/Pexels)
(Imagem: Reprodução/Anete Lusina/Pexels)

O povo brasileiro tem muitos medos, mas, segundo a pesquisa Unisys Security Index 2021, nenhum é tão forte quanto sofrer fraudes nos cartões de débito e crédito. Segundo o levantamento, 83% dos entrevistados se precupam com estes golpes, superando até mesmo o receio com pandemias e desastres naturais, que está na mente de 61% dos participantes do estudo.

A pesquisa, que teve 11 mil entrevistados em 11 países, mede níveis de insegurança em relação a temas diversos, em uma escala de 0 a 300. O índice geral do Brasil é 192, o terceiro maior entre os locais consultados, atrás somente do México e da Colômbia.

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Esses três territórios são os únicos, na pesquisa, que fazem parte do Terceiro mundo, o que, para Alexis Aguirre, diretor de tecnologia da Unisys para a América Latina, em pronunciamento para o site Época Negócios, mostra como as pontuações estão diretamente relacionados ao desenvolvimento social e humano de cada país. 

A pesquisa da Unisys mostra ainda que os golpes de cartão, para os brasileiros, tornam-se ainda mais assustadores quando se leva em conta que apenas 39% dos entrevistados afirmou confiar em seu banco para informá-lo sobre a fraude, e 76% alegam não saber quais ações tomar em casos de clonagem de cartão.  

O dado comum

Aguirre, porém, ainda em pronunciamento para o Época Negócios, afirma que há um dado na pesquisa que une todos os países avaliados: o crescimento no número de ataques digitais  em todo o planeta, por conta da transformação digital acelerada pela pandemia da covid-19. O executivo cita como exemplo os ataques de sequestro virtual (ransomware), que de 2020 para 2021 cresceram 150%. 

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Esse crescimento de ataques virtuais se deu pela não priorização da cibersegurança durante o início da pandemia, já que a principal necessidade era que os funcionários estivessem seguros da doença para poder seguir trabalhando. Com isso, criminosos virtuais se aproveitaram e intensificaram as ameaças. O resultado, no Brasil, é que agora ele é o quinto país com mais ataques cibernéticos do mundo. 

Para Aguirre, esse cenário não mudará tão cedo: "Temos que considerar isso um alerta, saber que precisamos estar preparados, que qualquer empresa pode ser atacada: hoje, 43% dos alvos são pequenas e médias empresas, com menos estrutura para reagir”.

A Unisys, para melhor proteção das empresas, recomenda a adoção do conceito de Confiança Zero nos sistemas, modelo de defesa empresarial que tem como principal objetivo impedir que dados sejam acessados por qualquer dispositivo ou pessoa conectada na rede. Além disso, a realização de treinamentos constantes de funcionários em boas práticas de segurança também é importante, para ensinar os trabalhadores em quais momentos devem tomar mais cuidado, para não comprometer as empresas.

Fonte: Época Negócios