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56% das empresas solicitam ajuda de segurança somente após sofrerem ciberataques

Por| 06 de Setembro de 2019 às 09h55

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Uma pesquisa realizada pela Kaspersky no ano passado revelou que as empresas só buscam auxílio de proteção quando sofrem ciberataques perigosos.

Cerca de 56% das solicitações de Incident Response (resposta a incidentes de segurança) em 2018, segundo o relatório da firma de cibersegurança, foram feitas após as organizações terem sido vítimas de transações não-autorizadas, estações de trabalho criptografadas por ransomware e indisponibilidade de serviços.

A pesquisa também mostra que 44% dessas solicitações foram feitas após a detecção, mas enquanto a ameaça ainda estava em um estágio inicial. Muitos acreditam que o pedido de Incident Response precisa ser feito somente quando o ataque já ocorreu, mas especialistas de segurança da Kaspersky explicam que a medida também é capaz de detectar ataques ainda na fase inicial, evitando maiores danos.

Em ambos os casos, a Kaspersky explica que há possibilidade de existir um ataque em andamento, mas muitas vezes é necessário o apoio de especialistas externos para descobrir os efeitos da ameaça e se ela já foi interrompida.

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Ainda no ano passado, 22% dos casos registrados aconteceram após a descoberta de possíveis atividades maliciosas na rede, enquanto outros 22% dos registros tiveram início quando um arquivo malicioso foi encontrado no sistema.

A pesquisa também descobriu que 26% dos casos de registros tardios foram causados por infecção de ransomware, e 11% acabam resultando no roubo de dinheiro. Cerca de 19% dos casos tardios foram detectados pelo spam das contas de e-mail, pela indisponibilidade de serviços ou por uma violação bem-sucedida.

Fora isso, o relatório mostra que, no ano passado, 81% das empresas que pediram a análise contavam com indícios de atividade maliciosa na rede interna, e que 34% apresentaram sinais de ataque direcionado avançado. Além disso, 54,2% das organizações financeiras foram atacadas por grupos especializados em ameaças persistentes avançadas, as APTs.

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A recomendação da Kaspersky é que as empresas contem com, ao menos, um funcionário dedicado à segurança de TI e que sistemas de backup de ativos críticos sejam implementados.

A empresa especialista em segurança digital também aconselha a desenvolver um plano de Incident Response, com orientações e procedimentos detalhados para vários tipos de ataques, até mesmo os mais complexos, além da conscientização de higiene digital e processos automatizados, correções de softwares e avaliações periódicas de segurança.

O relatório completo pode ser consultado online.