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44% das equipes brasileiras de TI se arriscam ao adiar atualizações de softwares

Por| Editado por Claudio Yuge | 17 de Junho de 2021 às 23h00

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Pixabay
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Nem sempre surgindo em momentos convenientes, atualizações de softwares são parte importante na proteção de qualquer empresa — graças a elas, muitas brechas são fechadas, impedindo a realização de invasões e outros ataques a partir de correções e ajustes em códigos vulneráveis. No entanto, uma pesquisa realizada pela Kaspersky mostra que 44% dos departamentos de Tecnologia da Informação (TI) analisados já permitiram que funcionários adiassem, deixassem de instalar ou manter em dia seus aplicativos.

Dentre os entrevistados pela empresa de segurança, 25% reclamaram de ter que realizar instalações, sendo que 54% deles puderam escolher quando elas seriam feitas. Segundo Roberto Rebouças, gerente-executivo da Kaspersky no Brasil, permitir que dispositivos fiquem sem atualizações cria elos fracos na segurança de autorizações — uma única máquina infectada conectada por rede local pode comprometer todas as demais.

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"Para quem não lembra, a epidemia do WannaCry, ransomware que explodiu em 2017 e gerou perdas de US$ 4 bilhões em 150 países, teve sua disseminação massiva por causa de uma vulnerabilidade — que tinha correção, mas poucas empresas haviam instalado”, lembra Rebouças. A ameaça ainda representa 16% das infecções relatadas pela companhia em 2020, o que prova que a segurança digital ainda não é tratada a sério por muitas organizações.

Como garantir a proteção?

Segundo a Kaspersky, algumas atitudes simples podem garantir a proteção de sistemas contra vulnerabilidades já corrigidas:

  • Educar funcionários sobre a importância das atualizações e dos riscos que ignorá-las pode trazer;
  • Criar políticas de segurança que determinem prazos restritos para a atualização de sistemas;
  • Adotar soluções de software que detectem e bloqueiem malwares que possam explorar brechas em sistemas vulneráveis;
  • Ativar processos de atualização automáticos que liberem equipes de TI para tarefas mais estratégicas;
  • Manter equipamentos ligados em sistemas de legado (como o Windows 7) em redes isoladas, aplicando medidas de proteção como uma lista de processos permitidos que podem ser executados por eles.
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Assim como em uma corrente, um único elo fraco dentro do sistema de uma corporação pode ser o necessário para causar grandes danos, tanto do ponto de vista financeiro quanto de imagem. A segurança de alto nível sempre é feita em camadas e cada peça precisa ser forte para evitar a ação de cibercriminosos, que devem aumentar suas tentativas de ataque em um cenário de forte digitalização, tanto no Brasil quanto no cenário internacional.