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21% dos PCs corporativos no Brasil estão vulneráveis a ataques por malwares

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21% dos PCs corporativos no Brasil estão vulneráveis a ataques por malwares
21% dos PCs corporativos no Brasil estão vulneráveis a ataques por malwares
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Um relatório da empresa de segurança digital Avast aponta que 21% dos computadores corporativos no Brasil - ou pouco mais de dois a cada dez máquinas - estão vulneráveis a ataques por malwares. Quando falamos em um cenário mundial, esse índice bixa para 15%, segundo o estudo.

As descobertas foram divulgadas no Relatório Global de Riscos para PC 2020 da Avast. Por meio de sua tecnlologia de inteligência de ameaças e detecção, a companhia afirma que analisou, a frequência dos ataques cibernéticos direcionados a PCs dentro de redes corporativas. Segundo os dados do levantamento, a chance mundial de infecção por qualquer tipo de malware - incluindo ameaças simples e avançadas - para um computador corporativo aumentou 4% em comparação ao ano passado.

Embora as chances das empresas serem alvo de uma ameaça avançada sejam menores, a proporção é semelhante a todas os ataques direcionados às companhias empresas, com 5% de chances de encontrar uma ameaça avançada - contra 3% no ano anterior. Já entre os consumidores, as chances de uma infecção aumentam para 7% de chance - contra 6% em 2019.

Ainda que número de ameaças avançadas seja menor que o número de ataques considerados mais simples, elas representam um alto grau de risco junto ao usuário. Os ataques mais avançados incluem malware disseminados por Estados nacionais, códigos maliciosos com empacotadores personalizados e recursos anti-emulação. Eles geralmente são originados de grupos criminosos que se concentram em taxas de infecção bem-sucedidas, garantindo que o malware que criam contorne a maioria das soluções de segurança que os usuários possuem.

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“A taxa de inovação nas empresas é superada apenas pelo cenário de ameaças globais em rápida evolução. Infelizmente, isso significa que as empresas estão mais propensas a enfrentar crimes cibernéticos hoje, do que há apenas 12 meses atrás”, diz Luis Corrons, Evangelista de Segurança da Avast. "As empresas precisam adotar uma abordagem de segurança em camadas, para garantir a proteção na rede e nos endpoints como forma de mitigar as ameaças prevalentes e avançadas descritas em nosso relatório".

Países mais e menos vulneráveis

O levantamento da Avasta mostra em quais países os PCs corporativos estão mais vulneráveis a ataques via malware. O Vietnã lidera o ranking, com 46% das máquinas de empresas correndo tal risco, seguidos por 38% dos equipamentos em Bangladesh e por 35% na Indonésia.

Já Irlanda, Suécia e Finlândia estão na outra ponta do raking, registrando a menor taxa de risco para empresas globalmente em 2019 - com o menor nível de ameaça em 11%, mais precisamente na Irlanda. Notavelmente, essa taxa de risco aumentou a partir de 2018, quando três principais países de menor risco, Estados Unidos, Países Baixos e Irlanda, atingiram níveis de risco entre 8% e 9%.

O Reino Unido é o quarto país de menor risco, com 11% dos PCs corporativos em risco de exposição a malware, seguido de perto pelo Japão, Dinamarca, EUA e Austrália, onde entre 11% e 12% dos PCs corporativos estão em risco.

Para criar o relatório, a Avast se baseou em dados obtidos por sua rede de detecção de ameaças entre os meses de setembro e outubro de 2019. Para fornecer dados estatisticamente relevantes, o relatório inclui dados de países, territórios e regiões com um tamanho de amostra de pelo menos 1.000 computadores usados por empresas.

E para calcular as taxas de risco para o relatório, a companhia dividiu o número de computadores em que as camadas de proteção de suas soluções interromperam pelo menos uma ameaça pelo número total de computadores que a Avast protegeu ativamente no período de 30 dias.