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2 a cada 3 pais no Brasil não sabem explicar aos filhos os riscos da internet

Por| Editado por Claudio Yuge | 08 de Junho de 2022 às 15h20

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Reprodução/Compare Fibre/Unsplash
Reprodução/Compare Fibre/Unsplash

As crianças têm acesso à internet bem cedo na infância, seja por necessidades escolares ou mesmo por interações com brinquedos e atividades diversas que utilizam o ambiente virtual para distraí-los. Porém, a situação agradável pode ser facilmente alterado para uma de risco se os jovens não souberem os perigos que se escondem online — e a situação fica mais grave quando dados como de uma pesquisa da Kaspersky indicam que seis em cada dez pais tem dificuldades em explicar as ameaças digitais de forma compreensível por seus filhos.

Para alterar esse cenário, a recomendação da Kaspersky é que os pais utilizem exemplos de mídias diversas para exemplificar as situações para as crianças, com um dos exemplos mais recentes sendo o filme de animação gráfica Ron Bugado, lançado em 2021 e que mostra o menino Barney e seu robô, o Ron, em uma grande gama de situações que podem ser utilizadas no detalhamento dos riscos digitais. Confira:

Problemas online podem ter consequências offline

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Conforme novas tendências tecnológicas surgem, é comum que crianças vejam seus colegas utilizando-as e peçam para seus pais acesso a elas. Nesses momentos, independentemente de ser um dispositivo ou uma rede sociais, é importante que os responsáveis testem e entendam a plataforma antes de permitir que os jovens entrem nelas, chegando possíveis riscos que podem ocorrer pela utilização dos recursos ali contidos.

Em Ron Bugado, a cena que melhor exemplifica essa situação ocorre quando as criança burlam as medidas de segurança de robôs e todas as funções são autorizadas, gerando uma bagunça durante o recreio. “Nesta cena há muitos ganchos para falar sobre conteúdos inapropriados e compras online, mas o tema mais importante para conversar com nossos filhos é o impacto negativo que a exposição online errada teve na vida de duas crianças. A forma que nos apresentamos online pode ser boa ou ruim para a autoestima e, neste ponto, o importante é a supervisão e orientação constante dos pais junto das crianças”, destaca Fabiano Tricarico, diretor de consumo da Kaspersky na América Latina

O bullying online é uma questão séria

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Se anos atrás o bullying era perigoso por consequências físicas, além dos traumas que ele podia causar as vítimas, em 2022 a versão digital da situação gera efeitos semelhantes — e é normalmente algo que ocorre relacionado a falta de autoestima dos valentões ou problemas familiares, fazendo com que ambos os lados precisem de atenção para sair dessas situações.

Em Ron Bugado, os dois extremos do bullying são mostrados: o protagonista sofrendo bullying e o cancelamento da criança que costuma fazer bullying quando uma ação dela sai do controle, servindo como uma boa maneira de situar os pequenos sobre a situação. Já os pais, como medidas imediatas em caso de identificação dessas ocorrências, a recomendação é bloquear o valentão nas redes sociais e os apps de mensagem, para minimizar as interações com a vítima. Antes de fazê-lo, é importante documentar as agressões online enviando cópias das conversas ou fazendo capturas de tela, caso seja necessário no futuro.

Compartilhamento excessivo de dados

A privacidade digital também é importante para as crianças. Em Ron Bugado, a cena em que Barney e seu robô fogem para a floresta da cidade, e a empresa Bubble usa os B-Bots para rastrear o paradeiro deles pode servir como uma ótima exemplificação para os pequenos de como atividades online deixam pegadas digitais como lugares favoritos, melhores amigos, temas de interesse, entre outros. Esta é uma boa comparação para avaliar quais dados são seguros para compartilhar e quais informações devem se manter em segredo (seguras) com a família.

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Quanto aos pais, é importante que eles exemplifiquem para os pequenos que informações como endereços de casa ou da escola, números de celular, a localização atual e detalhes da vida cotidiana, como férias, não devem ser compartilhados de forma pública — embora seja díficil dizer exatamente quais informações os criminosos poderão usar e, por isso, é mais seguro manter em sigilo todos os dados que possam identificar alguém da família.