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10 perigos do compartilhamento de imagens online

Por| Editado por Claudio Yuge | 10 de Agosto de 2021 às 18h20

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Envato/gpointstudio
Envato/gpointstudio

É quase irresistível: com a facilidade da fotografia digital, tirar fotos dos mais diversos momentos tornou-se um hábito para muitos. E publicá-las em redes sociais é o passo seguinte — especialmente entre jovens, mas comum também para adultos. Existem inclusive plataformas especializadas em imagens, como o Instagram.

A palavra selfie, que designa o autorretrato, já está até nos dicionários. Estatísticas do BrandWatch, compiladas no fim de 2019, apontam que mais de 3,2 bilhões de imagens e 720 mil horas de vídeo eram compartilhadas diariamente na web à época.

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É preciso, entretanto, ter em mente que, ao divulgar fotos no espaço virtual, pode-se revelar muito mais do que se quer. Esse tipo de material é precioso para cibercriminosos, golpistas e fraudadores. Fizemos uma lista dos perigos que rondam essas publicações. Confira a seguir!

1 – Compartilhamento de localização

As fotos têm informações sobre a localização do usuário. Assim, fica fácil saber onde ele estava quando as registrou. “As ameaças são bem reais e envolvem até sequestros, uma vez que é possível saber como, quando e onde encontrar a vítima”, destaca Laura Tyrell, chefe de RP da Nord Security, empresa especializada em soluções de privacidade, segurança e rede privada virtual (VPN).

2 – Compartilhamento de endereço

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Pior do que mostrar a localização, é exibir detalhes de onde mora e o que há no interior da residência. Os danos podem ser inúmeros. Laura conta que, no Japão, uma estrela pop publicou uma selfie com o reflexo de uma estação de trem em seu olho. “Esse detalhe foi suficiente para um perseguidor rastrear sua localização e agredi-la sexualmente.”

3 – Desabafos online

Reclamações, críticas e indiretas são comuns na internet. O dia a dia muitas vezes nos faz querer desabafar, mas essa exposição pode trazer problemas no futuro em diferentes situações. É melhor, então, manter essas ações em ambiente privado.

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4 – Publicação de fotos com menores de idade

Muitas celebridades não publicam imagens dos filhos nem permitem que sejam fotografados por terceiros. Além de protegê-los dos haters, a medida busca evitar que sofram assédio no ambiente escolar e, mais ainda, que sejam alvos de criminosos.

5 – Compartilhamento de fotos íntimas

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O envio de nudes é perigoso: essas imagens podem ser usadas para chantagem ou vingança no futuro. Desde 2018, o compartilhamento desses materiais sem consentimento é crime, mas ele continua a existir: segundo Laura, a quantidade de crimes do tipo cresceu três dígitos durante a pandemia, já que o envolvimento em conversas íntimas por plataformas digitais aumentou muito no período.

6 – Uso de vários aplicativos

Os apps de rede social têm acesso à galeria de imagens, bem como à localização e aos contatos do usuário. Com isso, podem coletar e armazenar até mesmo os dados mais sensíveis. Pense bem, então, em quais plataformas quer expor essas informações.

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7 – Wi-Fi ativado constantemente

Embora seja cômodo se conectar ao Wi-Fi automaticamente sempre que chega perto de casa ou do escritório, essa prática pode facilitar a visualização desses endereços. Isso porque as solicitações de associação a redes implicam o fornecimento de informações do usuário. Algumas ferramentas coletam esses dados e podem transformá-los em mapas de calor de utilização desses pontos.

8 – Uso de dispositivo de trabalho para atividade pessoal

O acesso a conteúdo pornográfico, as compras online e até a busca por um novo emprego no ambiente de trabalho podem se tornar situações desconfortáveis. É preciso lembrar que o provedor de serviços de internet mantém registros de todas as páginas visitadas. “Assuntos pessoais devem ser mantidos em dispositivos pessoais, bem como temas obrigatoriamente privados devem preferivelmente passar por uma VPN”, ensina Laura.

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9 – Adoção da mesma senha para várias contas

Quem tem contas no Instagram, no Facebook, no Twitter e em outras redes, e usa a mesma senha para todas elas, facilita a ação de cibercriminosos, que podem obter dados de várias contas ao mesmo tempo. “É importante evitar usar variações da mesma senha e não escolher códigos fáceis, como 123456”, ressalta Laura. “Uma pesquisa do NordPass mostra que a senha 123456 foi violada mais de 23 milhões de vezes apenas em 2020.”

10 – Falta de cuidado com o fundo da imagem

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Poucos reparam no fundo da foto antes de publicá-la. Laura lembra que Lisa Kudrow, a Phoebe de Friends, acidentalmente compartilhou uma imagem em que um post-it no fundo revelava todas as suas senhas. “A dica é utilizar o bom senso e evitar locais privados ou de fácil identificação.”