Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Uso excessivo de internet pode provocar mudanças no cérebro, afirma pesquisa

Por| 15 de Junho de 2019 às 13h15

Link copiado!

Search Engine Land
Search Engine Land

Um grupo de estudantes de diferentes universidades da Austrália, Estados Unidos e Reino Unido está se juntando para entender como que uso da internet afeta o nosso cérebro, especificamente em áreas como de cognição, atenção, memória e interações sociais.

A pesquisa foi feita em uma parceria entre a Western Sydney University, Harvard University, Kings College, Oxford University e University of Manchester e já teve seu primeiro trabalho publicado no World Psychiatry.

“A descoberta principal deste trabalho é que altos níveis utilização de internet pode realmente afetar em várias funções do cérebro”, aponta Dr. Joseph Firth, líder do projeto. “Por exemplo, a sequência ilimitada de notificações e acessos da internet nos encoraja a manter uma constante atenção dividida — o que depois pode diminuir a nossa capacidade de manter a concentração em apenas uma tarefa”, explica o professor.

Ainda, ele aponta que a constante taxa de atualização de informações cria uma ciclo sem fim de novos conteúdos, o que tem uma potencial consequência sobre a forma como a gente armazena conteúdos em nossa mente.

Continua após a publicidade

Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou as suas recomendações para uso de telas em geral, sobretudo em aparelhos conectados à internet. Para o órgão, o indicado é de apenas uma hora de exposição por dia a qualquer aparelho com tela. A OMS agora quer estudar melhor os efeitos da utilização em adultos.

Os resultados apresentados ainda são muito iniciais, indicando, sim, que há uma relação entre a utilização de internet e modificações no nosso cérebro. Contudo, para o Dr. Firth, ainda é preciso aprofundar mais nas pesquisas para ter uma conclusão exata de como as coisas se relacionam.

“Para ajudar com isso, há também uma série de novos apps e programas para restringir uso de internet e acesso a smartphones e a computadores — que pais e cuidadores podem usar para colocar regras para uso familiar para restrição de tempo de tela em aparelhos pessoas”, explica o professor.

A pesquisa completa já está disponível no site da revista World Psychiatry.

Continua após a publicidade

Fonte: WOL