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Teste rápido da dengue está em falta, alertam sete estados

Por| Editado por Luciana Zaramela | 18 de Maio de 2022 às 13h10

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Wikilmages/Pixabay
Wikilmages/Pixabay

Com a alta de casos da dengue, pelo menos sete estados brasileiros relatam a falta de reagente para os testes rápidos da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O Ministério da Saúde prevê que os estoques devem ser repostos até o mês de junho.

Vale explicar que o teste rápido é uma alternativa de diagnóstico da dengue que evita a necessidade da amostra ser levada para análise em laboratório e, com isso, reduz o tempo entre a suspeita e a confirmação da infecção. O paciente pode sair da consulta médica já com o diagnóstico pronto. Por isso, é uma das alternativas mais usadas no Sistema Único de Saúde (SUS).

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Estados alertam para falta de reagente

Segundo apuração do G1, mesmo com o aumento de casos de dengue em todo o país, as secretarias estaduais de saúde informam que não estão recebendo o material para os testes ou estes chegam em menor quantidade.

A seguir, confira a lista de estados que relatam esta situação:

  • Mato Grosso do Sul;
  • Minas Gerais;
  • Piauí;
  • Paraná;
  • Bahia;
  • Santa Catarina;
  • Sergipe;
  • Distrito Federal.
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Em nota, divulgada na segunda-feira (16), a Saúde confirmou que uma nova remessa dos insumos para os testes diagnósticos está prevista para ser entregue até o mês de junho. Além disso, explicou que os testes moleculares da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) são entregues diretamente aos estados.

Importância do teste rápido

Sem o teste rápido, o diagnóstico da dengue pode ser feito exclusivamente pela análise dos sintomas apresentados pelo paciente. No entanto, esta alternativa não é tão precisa e dificulta o mapeamento da doença — sem a confirmação oficial, não é possível desenhar políticas públicas adequadas.

“O teste é muito importante, tanto do ponto de vista de identificar precocemente o quadro clínico — se é realmente a dengue —, mas principalmente para também nós podermos acompanhar do ponto de vista epidemiológico", explica o epidemiologista André Ribas.

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"Além deste ano ter tido um número maior de casos, tenho muita preocupação com o segundo semestre. Se nós não conseguimos interromper a cadeia de transmissão, nós podemos ter uma situação bastante complicada no ano que vem em relação à dengue e as outras arboviroses. E nesse sentido, as ações têm que ser tomadas de imediato para que não aconteça epidemias no ano que vem”, completa o especialista.

Aumento dos casos de dengue no Brasil

Atualmente, o Brasil enfrenta uma grande onda de casos da dengue. Dados do Ministério da Saúde apontam que, até o dia 7 de maio, foram identificados mais de 757 mil casos prováveis da doença, que pode ser, potencialmente, fatal.

Até o mês de abril, foram notificados 542 mil casos possíveis de dengue. Este número foi o equivalente a todo o ano de 2021, o que confirma a gravidade da situação e aponta para os riscos que a população pode enfrentar.

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Fonte: G1 e Correio do Estado