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São Paulo confirma 3 primeiros casos da varíola dos macacos em crianças

Por| Editado por Luciana Zaramela | 29 de Julho de 2022 às 13h10

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K.L. Herrmann/CDC
K.L. Herrmann/CDC

Com a transmissão comunitária da doença, os primeiros casos de varíola dos macacos são confirmados em crianças no Brasil. De acordo com a prefeitura de São Paulo, três crianças foram diagnosticas com a infecção e, no momento, estão sendo monitoradas e as condições de saúde estão estáveis.

Segundo a prefeitura, os casos da varíola dos macacos foram diagnosticados em um menino de 4 anos e duas meninas de 6 anos, sendo moradores da zona leste, norte e sul da capital, respectivamente. No momento, "a transmissão da doença nestes pacientes está sendo investigada", segundo informa a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), em comunicado.

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A prefeitura também explica que todas as medidas para conter o surto são adotadas. “Desde os primeiros alertas da OMS [Organização Mundial da Saúde] para a doença, a SMS instituiu protocolos para toda a rede pública e privada para o atendimento dos casos suspeitos. O órgão está com toda a operação de atendimento, diagnóstico e monitoramento em pleno funcionamento”, reforça.

Vale lembrar que, nesta semana, os Estados Unidos também confirmaram os primeiros casos da varíola dos macacos em crianças, incluindo um bebê. Todos estão em observação e isolados, segundo as autoridades norte-americanas.

Situação da varíola dos macacos em SP

Por dia, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas — referência para o diagnóstico e tratamento de doenças infecciosas em São Paulo — atende de 30 a 40 pessoas que buscam fazer o teste para a varíola dos macacos e saber se, de fato, estão com a doença, segundo apuração do G1.

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Vale lembrar que, no momento, São Paulo é o estado que mais registra casos da varíola dos macacos no Brasil. Divulgado na quinta (28), o último relatório do Ministério da Saúde aponta para 744 casos da doença são associados ao estado. O total brasileiro é calculado em 978.

Entre as hipóteses que podem justificar a transmissão e o aumento tão rápido de casos está o fato dos casos serem mais discretos e fugirem do padrão típico da varíola dos macacos. De acordo com médicos, alguns pacientes apresentam poucas lesões na pele e, por isso, não associam diretamente o quadro com a doença. Sem isolamento e diagnóstico adequado, a transmissão contínua.

"O que estamos observando é que há um espectro de sintomas e lesões. Pode variar de lesão única na pele a milhares de lesões na pele. Tem pessoas que têm algo muito leve e, por conta disso, nem cancelam os compromissos que elas têm, vão a festas, bares, fazem encontros íntimos, mantêm relações com outras pessoas e podem continuar transmitindo”, detalha o infectologista Mario Gonzalez.

Fonte: Com informações: G1