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Sinais pré-diabetes | 5 sintomas de glicemia alta que devem ligar o seu alerta

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isens/Unsplash
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O diabetes é uma doença silenciosa, com consequências devastadoras. No Brasil, há mais de 16 milhões de pessoas diagnosticadas e o país ocupa o sexto lugar no ranking global de incidência da enfermidade, segundo dados da Federação Internacional de Diabetes (IDF). ,

Só no Pará, estão cerca de 440 mil pessoas registradas com a condição, conforme dados do Ministério da Saúde. Contudo, mesmo que bastante popular, cerca de 70% dos casos são identificados tardiamente, quando complicações graves já começaram a se manifestar. 

Nesta quinta-feira (26) chama-se atenção para o Dia Nacional do Diabetes e também para a importância da prevenção e da detecção mais precoce da doença, nos estágios iniciais.

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Sintomas pré-diabetes

A endocrinologista Rafaela Miranda, do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), em Belém, o diagnóstico precoce é necessário para evitar complicações graves. 

"Quando a glicemia está muito alta, surgem sintomas como sede excessiva, aumento da frequência urinária, feridas que demoram a cicatrizar e infecções recorrentes”, explica. 

E mais:

“Outro sinal de resistência à insulina são manchas escuras na região do pescoço, que eventualmente coçam. Se alguém perceber esses sinais, deve procurar um médico imediatamente", orienta a especialista.

5 sintomas de pré-diabetes, organizados em lista:

  1. sede excessiva;
  2. aumento da frequência urinária;
  3. feridas que demoram a cicatrizar;
  4. infecções recorrentes;
  5. manchas escuras na região do pescoço (que podem coçar);

Tipos de diabetes

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O diabetes tipo 2 é a forma mais comum da doença, representando cerca de 90% dos casos no Brasil. Está frequentemente associado a fatores como sedentarismo, excesso de peso e alimentação inadequada, embora também haja influência genética. Muitos desses fatores de risco são modificáveis, o que pode ajudar na prevenção ou controle da condição.

O diabetes tipo 2 ocorre quando o corpo se torna resistente à insulina ou não produz uma insulina suficiente, o que leva ao aumento dos níveis de glicose (açúcar no sangue). 

Já o diabetes tipo 1 é uma doença autoimune que ocorre quando o sistema imunológico ataca e destrói as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina. É mais comum em crianças e adolescentes e não está relacionado a hábitos de vida do paciente.

O diabetes tipo 1 é a forma de diabetes que chamamos de insulino-dependente. Isso significa que o corpo não produz insulina suficiente ou não produz insulina, e a pessoa precisa de injeções diárias de insulina ou usar uma bomba de insulina para ter uma vida próximo do normal.

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Panorama nacional

Nos últimos 25 anos, os casos de diabetes aumentaram 403% no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Muito em reflexo das mudanças no estilo de vida e de consumo da população, como a ingestão excessiva de ultraprocessados e o sedentarismo

Quando não controlada, a doença pode causar problemas cardiovasculares, perda de visão, neuropatia (danos aos nervos , com sintomas como dor, formigamento e até dificuldades motoras) e o temido “pé de diabético”, que pode resultar em amputações dos membros.

Prevenção e cuidado

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A boa notícia é que o diabetes do tipo 2 pode ser prevenido e controlado desde que o paciente faça mudanças no estilo de vida.

Miranda volta a destacar medidas indispensáveis para evitar o desenvolvimento da doença e a primeira é a prática regular de atividade física. 

"São recomendados 150 minutos de exercício leve ou moderado por semana, o que pode ser feito com caminhadas, natação ou outras atividades que aumentem a frequência cardíaca. O exercício regular ajuda a controlar os níveis de glicose e diminui o risco de complicações", explica a médica.

Além disso, a mudança na dieta é fundamental.

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"A Organização Mundial da Saúde recomenda pelo menos cinco porções diárias de frutas, verduras e legumes, o que equivale a cerca de 400 gramas por dia. A ingestão de alimentos ricos em fibras auxilia no controle da glicemia e melhora a saúde geral", afirma.

Por fim, manter um peso saudável é indispensável. 

"Para aqueles com sobrepeso ou obesidade, a redução de 10% do peso corporal pode trazer benefícios significativos. Essa redução pode ocorrer gradualmente, ao longo de seis meses, por exemplo ", recomenda a endocrinologista.

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Fonte: Agência Gov