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Pesquisadores criam máquina que faz mapa 3D do corpo humano em segundos

Por| 23 de Novembro de 2018 às 23h00

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Divulgação/UC Davis
Divulgação/UC Davis

Um grupo de pesquisadores da University of California Davis criou uma máquina capaz de mapear completamente o corpo humano e entregar uma renderização 3D para os médicos. O projeto é chamado de Explorer (o explorador, em tradução literal) e é descrito como a primeira máquina capaz de fazer este mapeamento de uma só vez.

Para isso, o aparelho utiliza a combinação de duas técnicas de análise. A primeira é a tomografia por emissão de pósitrons. Já a segunda, é a chamada tomografia computadorizada por raio-x.

Muito semelhante a um aparelho de ressonância magnética, neste, o usuário também precisa entrar em um tubo e aguardar o mapeamento completo. Em seguida, o próprio software renderiza as informações coletadas pelos dois tubos de tomografia e devolve o mapa 3D do usuário.

O processo é todo feito em apenas 20 a 30 segundos, o que eles consideram perto de 40 vezes mais rápido do que uma máquina de tomografia convencional.

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“Pela primeira vez, um scanner vai poder avaliar o que está acontecendo em todos or órgão e tecidos simultaneamente. Por exemplo, ele pode medir a pressão arterial ou a quantidade de glicose em todo corpo ao mesmo tempo”, informa a nota divulgada pela universidade.

Segundo os pesquisadores, o segredo está no fato de que a máquina é muito mais potente que outros scanners, permitindo que tire uma série de fotos a cada segundo e depois consiga montar o vídeo em 3D.

Outra aplicação apresentada pelos pesquisadores é que o Explorer pode rastrear medicamentos de contraste e identificar alguma anomalia no sistema do usuários.

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Ao todo, a dupla de pesquisadores Simon Cherry e Ramsey Badawi demorou 13 anos para chegar ao protótipo que eles desenvolveram. Os dois chegaram a pensar em fazer uma campanha de financiamento coletivo para levantar os US$ 1,5 milhão que eles julgavam que seria suficiente para tirar a ideia do chapéu. Contudo, em 2015, eles receberam o aporte de 15,5 milhões do Instituto Nacional de Saúde da universidade.

A proposta, agora, é oferecer o sistema para uso comercial em todo os Estados Unidos. Cherry acredita que é só uma questão de tempo para que várias máquinas como o protótipo criado possam ser usadas em todo mundo.

Fonte: UC Davis