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OMS pede união de países para a produção de vacina contra COVID-19

Por| 25 de Agosto de 2020 às 07h59

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Karolina Grabowska/Pexels
Karolina Grabowska/Pexels

Liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), iniciativa busca unir países, farmacêuticas e investidores no processo de desenvolvimento de uma vacina eficaz e segura contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2). A ideia é construir um sistema de acesso global à vacina contra a COVID-19 e de financiamento, conhecido como Covax. 

"A COVID-19 é um desafio de saúde global, sem precedentes, que só pode ser enfrentada com uma cooperação entre governos, pesquisadores, fabricantes e parceiros multilaterais”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, nesta segunda-feira (24).

“Podemos garantir que, uma vez que a vacina contra a COVID-19 esteja disponível, ela estará disponível de forma equitativa para todos os países”, completou Ghebreyesus sobre o projeto que tem a liderança divida com a Aliança de Vacinas Gavi e a Coalizão Para Inovações em Preparação para Epidemias (Cepi, na sigla em inglês).

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Até o momento, 172 países, incluindo o Brasil, participam de discussões para, potencialmente, integrarem a iniciativa COVAX. De acordo com a OMS, unindo economias desenvolvidas e em desenvolvimento na luta contra a pandemia, o mundo poderá ter um acesso mais justo a essas vacinas (incluindo os países de baixa renda), a partir de investimentos coletivos no desenvolvimento das tecnologias.

Quanto aos imunizantes em desenvolvimento, a iniciativa já conta com o acompanhamento de nove vacinas contra a COVID-19. Entre eles, estão a da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e a da Universidade de Hong Kong, na China. Entretanto, só poderão, efetivamente, participar do projeto de distribuição quando a segurança e a eficácia de suas fórmulas forem comprovadas e licenciadas.

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União de economias

“O acesso igualitário a uma vacina contra COVID-19 é a chave para vencer o vírus e pavimentar o caminho para a recuperação da pandemia”, comentou Stefan Löfven, primeiro-ministro da Suécia. “Esta não pode ser uma corrida com poucos vencedores", complementou Löfven sobre a iniciativa inédita. 

“Na luta por uma vacina, os países podem agir sozinhos — criando alguns vencedores e muitos perdedores — ou podem se unir para participar da COVAX, uma iniciativa que se baseia no interesse próprio esclarecido, mas também na equidade, não deixando nenhum país para trás”, defendeu Richard Hatchett, CEO da CEPI. 

“O ímpeto que estamos testemunhando por trás desse esforço global sem precedentes significa que pode haver luz no fim do túnel: uma vacina é nosso melhor caminho para encerrar a fase aguda da pandemia e o esforço da COVAX é a melhor maneira de chegar lá”, afirmou Dr. Seth Berkley, CEO da Gavi, a Vaccine Alliance. 

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Conforme divulgado, a meta da COVAX é que, até o final do ano que vem, sejam distribuídos dois bilhões de doses de vacinas contra a COVID-19, de forma igualitária entre os países participantes, priorizando inicialmente os profissionais de saúde. Em um segundo momento, o foco deverá ser os grupos de risco, como idosos e aqueles com doenças pré-existentes. 

Além disso, doses adicionais serão disponibilizadas com base nas necessidades de cada país. As instalações da COVAX também manterão uma reserva de doses para uso emergencial e humanitário, incluindo o tratamento de surtos graves antes que fiquem fora de controle, evitando novos epicentros da COVID-19. 

 

Fonte: OMS