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O jeito de segurar a caneta pode mostrar se uma pessoa tem Alzheimer

Por| Editado por Luciana Zaramela | 12 de Julho de 2022 às 18h45

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Farknot/Envato
Farknot/Envato

O jeito de segurar a caneta pode mostrar se uma pessoa tem Alzheimer. A afirmação vem de uma pesquisa publicada na revista científica JMIR Formative Research. Para chegar a isso, os cientistas reuniram 92 idosos e pediram para que fizessem um desenho.

Os pesquisadores analisaram a pressão da caneta, as pausas durante o desenho, como os participantes seguravam a caneta e velocidade do desenho, e os resultados foram inseridos em um modelo de machine learning destinado a indicar um possível comprometimento cognitivo leve ou Alzheimer.

Segundo o artigo, os idosos com menor índice cognitivo mostraram maior variabilidade na velocidade de desenho e no jeito de segurar a caneta, além de pausar mais enquanto desenhavam. Os autores do estudo defendem que o teste pode ser usado em pessoas com sinais de alerta precoce para mostrar a possibilidade de progredir para um Alzheimer.

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"Embora este tenha sido um estudo relativamente pequeno, os resultados são animadores e abrem caminho para melhores testes de triagem para deficiências cognitivas", afirmam os pesquisadores. A ideia é melhorar a qualidade de vida de futuros pacientes diagnosticados com Alzheimer.

Segundo os cientistas envolvidos, cerca de 75% dos pacientes com Alzheimer não foram diagnosticados, e encontrar uma ferramenta de diagnóstico eficaz é vital para a detecção precoce da doença. No entanto, os próprios autores reconhecem que ainda há um longo caminho a trilhar: “Embora esteja claro que traços de desenho possam ser usados ​​para rastrear deficiências cognitivas, a maioria dos testes de triagem permanece relativamente imprecisa”, afirmam.

Fonte: JMIR Formative Research via IFL Science