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Mais de 260 mil casos suspeitos de covid são reportados na Coreia do Norte

Por| Editado por Luciana Zaramela | 17 de Maio de 2022 às 12h45

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 scopioimages/envato
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Nesta terça-feira (17), a Coreia do Norte reportou mais um salto no número de casos de uma febre de origem desconhecida, que se acredita ser covid-19, e afeta uma população coreana ainda sem plano de vacinação. 269.510 novos casos foram registrados, sendo que seis pessoas já morreram, totalizando 56 mortes desde os mais de 1,48 milhões de casos de febre reportados no final do mês de abril.

Médicos militares foram enviados para distribuir remédios aos doentes, mas há falta de insumos para testes de covid, impedindo a confirmação de casos em larga escala. Sem a possibilidade de monitorar a população febril, a suspeita é de que o número de casos seja maior do que o reporte oficial. O governo tem isolado pessoas sintomáticas em abrigos, totalizando 663.910 norte-coreanos em quarentena até o momento.

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Covid na Coreia do Norte

Com 26 milhões de pessoas, o país não tem vacinas e não faz menção de aceitar propostas como a das Nações Unidas, que ofereceu o programa de distribuição COVAX, ou da Coreia do Sul, que ofereceu vacinas, remédios e profissionais de saúde para a nação vizinha. Desnutrição, falta de infraestrutura de saúde pública, de drogas antivirais e de UTIs são outros problemas enfrentados pelo país.

Especialistas suspeitam estar havendo uma subnotificação de casos, tanto por oficiais temendo punições quanto por doentes temendo medidas de isolamento restritivas. A Coreia do Norte notificou a ocorrência de um caso de covid-19 pela primeira vez apenas na última quinta-feira, derrubando a crença de que o país asiático estava passando pela pandemia imaculado.

A Agência de Notícias Oficial da Coreia do Norte reportou a mobilização de oficiais de unidades médicas para o transporte de medicamentos até farmácias da capital, Pyongyang, que começaram a funcionar 24h para lidar com a crise. Especialistas acreditam que, no momento, o melhor a se fazer é focar na vacinação de grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades, já que impedir a infecção em massa parece inviável.

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A Organização Mundial da Saúde, através de seu porta-voz do Sudeste Asiático, o Dr. Poonam Khetrapal Singh, relata temer uma expansão ainda maior de contaminações caso medidas imediatas não sejam tomadas. Ele afirma que a organização está pronta para suprir o país com suporte técnico para testagem em massa, medicamentos e insumos de saúde, caso a Coreia do Norte resolva aceitar ajuda,

Fonte: Time