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Injetaram espuma expansiva no pênis deste homem e o resultado deu muito errado

Por| Editado por Luciana Zaramela | 20 de Janeiro de 2022 às 16h45

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Vladdeep/envato
Vladdeep/envato

Nos Estados Unidos, um homem de 45 anos teve a ideia de inserir o bico do aplicador de espuma expansiva — um produto à base de poliuretano, usado para fixação e vedação de superfícies — na sua própria uretra, durante a relação sexual. O paciente, que não teve o nome revelado, buscava manter a ereção do pênis, "evitando" a disfunção erétil.

O acidente pode fazer com o que homem perca, de forma permanente, a capacidade de usar o pênis até mesmo para urinar. Após a descoberta de que o material não deveria ter sido usado para tais fins, uma série de cirurgias foi feita para retirar a espuma do pênis. Ele ainda aguarda mais uma para a reconstituição da uretra.

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Publicado na revista científica Urology Case Reports, o relato do caso foi feito pelas urologistas Rosa Park e Susan MacDonald, do Milton S. Hershey Medical Center, no estado da Pensilvânia, EUA.

Entenda o acidente com a espuma expansiva

De acordo com o relato de caso, o homem, durante as relações, costumava introduzir objetos no orifício de seu pênis. No caso do incidente que o levou para o hospital, a pessoa com quem mantinha um relacionamento introduziu o aplicador do spray da espuma expansiva na sua uretra. Segundo o relato, acidentalmente, a válvula foi pressionada, e assim a substância foi injetada e chegou até a bexiga do homem.

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Por três semanas, o paciente conviveu com a espuma expansiva solidificada dentro de si. Nesse período, ele relatava muita dor e dificuldade para urinar. "Desde então, apresentou piora progressiva da dificuldade para urinar, disúria e hematúria macroscópica com retenção urinária", detalharam as urologistas.

A equipe realizou uma tomografia computadorizada e observou pedaços da espuma que iam da uretra até a bexiga. O maior fragmento da substância endurecida media quase 11 cm de comprimento.

O que leva a inserir objetos na uretra?

"As razões para a inserção de um corpo estranho no trato geniturinário incluem doença mental, transtorno de personalidade limítrofe, gratificação sexual ou liberação temporária da prisão para procurar atendimento médico", contam as autoras do relato de caso clínico sobre motivações que levam a esse comportamento extremo e perigoso. Em alguns casos, é necessária uma avaliação psiquiátrica.

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Fonte: IFL Science e Urology Case Reports