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PrEP: tratamento preventivo contra HIV chega a adolescentes pelo SUS

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Twenty20photos/Envato Elements
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A PrEP (programa de profilaxia pré-exposição, tratamento preventivo para HIV) chegou a adolescentes gratuitamente através do SUS. Antes, era preciso ter pelo menos 18 anos para usufruir da medicação. Agora, o público juvenil pode tomar o medicamento sem a necessidade de presença ou autorização de responsáveis legais.

Com isso, o tratamento preventivo fica disponível a pessoas a partir de 15 anos, sexualmente ativas, com peso corporal igual ou superior a 35 kg, qualquer pessoa em contextos de risco aumentado de infecção por HIV, que tenha muitas parcerias, frequência de práticas sexuais sem proteção adequada e faça uso irregular de preservativos.

Segundo dados fornecidos pelo próprio Ministério da Saúde por meio do Painel PrEP, mais de 44 mil brasileiros usam PrEP. Os especialistas da área afirmam que o estigma em torno do HIV é um grande obstáculo na busca por assistência, e a ampliação do acesso à PrEP foi essencial.

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A PrEP é usada nos Estados Unidos desde 2012 e recentemente foi adotada por outros países, como França, Quênia, Peru e Austrália. No Brasil, começou a ser oferecida no Sistema Único de Saúde no final de 2017, de forma gradual.

O PrEP é eficaz na prevenção contra o HIV?

Anteriormente, estudos concluíram que PrEP pode ser considerado eficaz, desde que o tratamento seja tomado nas doses e na frequência certas, para que se atinja a eficácia. A medicação 2 em 1 usada para PrEP (tenofovir e entricitabina) funciona bloqueando alguns “caminhos“ que o HIV usa para infectar o organismo.

Se tomada diariamente, a medicação pode impedir que o HIV se estabeleça e se espalhe no corpo. Se você não tomar os comprimidos todos os dias, pode não haver quantidade suficiente do medicamento no seu sangue para bloquear o vírus.

HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É responsável por atacar o sistema imunológico, que defende o organismo. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença, mas podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas. O vírus é transmitido através da atividade sexual sem proteção, compartilhamento de seringas ou instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

Fonte: Folha de S. Paulo, Ministério da Saúde