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Futuro da CoronaVac: uso da vacina deve ser restrito a crianças e adolescentes

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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DragonImages/Envato
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No Brasil, o uso da vacina CoronaVac — desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e envasada pelo Instituto Butantan — deve ser restrito apenas a crianças e adolescentes de 5 a 17 anos. É o que sugere o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta segunda-feira (18).

Vale lembrar que, no domingo (17), o Ministério da Saúde anunciou o fim da emergência de saúde pública em decorrência da covid-19 no Brasil. Com a medida, que ainda deve ser oficializada, vacinas e remédios que têm apenas autorização de uso emergencial devem ser reavaliados individualmente. Este é o caso da CoronaVac.

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Adultos não tomarão CoronaVac

Segundo o ministro Queiroga, a pasta solicitou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prorrogue por mais um ano a licença de uso emergencial da vacina CoronaVac, mas o pedido prevê o uso da fórmula contra a covid-19 apenas em crianças e adolescentes.

"Para o esquema vacinal em adultos esse imunizante, eu penso e é um consenso em países que têm agências regulatórias do porte da Anvisa, ele não é usado para o esquema vacinal primário", afirmou o ministro da Saúde sobre o uso da CoronaVac em adultos, durante coletiva de imprensa.

"Ele [o imunizante CoronaVac] é usado para o esquema vacinal primário no Brasil para a faixa etária compreendida entre 5 a 18 anos", completou Queiroga sobre o uso da vacina em crianças e adolescentes. Com isso, o uso em adultos da CoronaVac deve ser descontinuado no futuro. Até o momento, a Anvisa não aprovou a nova solicitação e nem se manifestou sobre a questão.

Fonte: Agência Brasil e Folha de S. Paulo  

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