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Estudo mostra resposta potente ao misturar doses da AstraZeneca com Pfizer

Por| Editado por Luciana Zaramela | 29 de Junho de 2021 às 12h30

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twenty20photos/envato
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No combate ao coronavírus SARS-CoV-2, cientistas ainda fazem novas descobertas sobre a eficácia das vacinas contra a COVID-19. Agora, pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, descobriram que adotar diferentes imunizantes na primeira e na segunda dose pode produzir uma forte resposta imunológica. No estudo, foram avaliadas combinações da vacina da Pfizer/BioNTech e da Covishield (AstraZeneca/Oxford).

A pesquisa britânica Com-COV foi projetada para verificar se a mistura de vacinas contra a COVID-19 poderia fornecer uma proteção semelhante àquela obtida quando se toma duas doses da mesma fórmula. A descoberta pode ser importante para um cenário onde há escassez de imunizantes, por exemplo. 

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E quais os resultados?

Segundo os pesquisadores, qualquer combinação das vacinas da Pfizer/BioNTech e Oxford/AstraZeneca fornece uma resposta imunológica mais forte do que duas doses da vacina Oxford. Isso significa que, se for necessário misturar vacinas, a proteção ainda deve ser substancial.

No entanto, o estudo verificou diferenças nos níveis de anticorpos contra o coronavírus produzidos, dependendo de qual imunizante foi aplicado. Enquanto duas doses de Pfizer produziram os níveis mais altos de anticorpos, uma dose da vacina Oxford/AstraZeneca seguida por um reforço da Pfizer foi quase tão potente quanto.

Só que outras combinações não foram tão eficazes, quando se observa a resposta imunológica. O grupo que recebeu uma dose da Pfizer seguida por um reforço da de Oxford obteve níveis de anticorpos quase sete vezes mais baixos do que aqueles que receberam duas doses da Pfizer. Por outro lado, essa proteção era cinco vezes maior do que os níveis de anticorpos registrados em pessoas que receberam apenas duas doses da de Oxford.

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“Você certamente terá um impulso extra para o seu sistema imunológico se reforçar com a vacina de RNA da Pfizer em vez de uma dose de reforço da vacina AstraZeneca”, explicou Matthew Snape, um dos cientistas da pesquisa Com-COV e professor associado da Universidade de Oxford, para o The Guardian.

As respostas imunológicas do estudo foram observadas em 463 voluntários um mês após terem recebido diferentes combinações das vacinas com quatro semanas de intervalo. No próximo mês, mais detalhes sobre a descoberta preliminar devem ser compartilhados.

Fonte: The Guardian e Com-COV