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Estudo feito em aldeias ressalta importância do uso de máscara contra a COVID-19

Por| Editado por Luciana Zaramela | 03 de Setembro de 2021 às 12h30

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sergign/Envato
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A máscara tem se mostrado um item verdadeiramente importante nesta pandemia, e um estudo da Universidade de Yale reforçou ainda mais essa necessidade. O estudo consistiu em um acompanhamento em aldeias de Bangladesh, no sul da Ásia, e descobriu que as aldeias onde as máscaras foram mais utilizadas apresentaram taxas de sintomas notavelmente mais baixas do que as aldeias onde houve pouco uso do item.

O estudo envolveu 600 aldeias em uma única região do país com mais de 350 mil residentes adultos. As aldeias foram atribuídas aleatoriamente a duas condições: na primeira, os pesquisadores e seus parceiros promoveram o uso de máscaras por meio de vários incentivos entre novembro de 2020 e janeiro de 2021. Na segunda condição, os pesquisadores simplesmente observaram as aldeias e nada fizeram para estimular as máscaras durante esse período.

Os residentes nas aldeias onde as máscaras eram encorajadas começaram a usá-las mais, e cerca de 42% dos residentes nessas aldeias usavam máscaras regularmente, em comparação com 13% das outras. Nas aldeias onde o uso de máscara foi mais frequente, as chances de pessoas relatando sintomas que podem ter sido suspeitos ou com teste positivo para anticorpos contra o vírus diminuíram.

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No geral, a proporção média de pessoas que relataram sintomas nas semanas após as promoções da máscara diminuiu 11% nessas aldeias que receberam incentivo em comparação com as outras. Aqueles que usavam máscaras, segundo o que o estudo descobriu, também eram mais propensos a praticar o distanciamento social.

O estudo em questão, como qualquer outro. apresenta algumas limitações, já que começou e terminou antes do surgimento da variante Delta, por exemplo. De qualquer forma, os estudiosos notaram um efeito significativo após apenas um aumento modesto no uso da máscara, e apontam que os benefícios poderiam ser ainda maiores com o uso de generalizado do item de proteção. Vale ressaltar que o estudo completo pode ser acessado aqui.

Fonte: Gizmodo