Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Elon Musk fala em "curar o autismo" com as inovações da Neuralink

Por| 15 de Novembro de 2019 às 09h00

Link copiado!

The CEO Magazine
The CEO Magazine
Elon Musk

Participando de um podcast voltado à discussão da inteligência artificial (IA), o CEO da Neuralink, Elon Musk, erroneamente afirmou que sua empresa será capaz de curar distúrbios neurológicos como a esquizofrenia e o Alzheimer, além de “curar o autismo”. Essa última, porém, trata-se de um erro do executivo, haja vista que o autismo não é exatamente um problema neurológico, mas sim uma desordem de desenvolvimento.

A Neuralink, de Elon Musk, é uma empresa que faz pesquisas com tecnologias que estabeleçam interfaces entre o cérebro e o computador. As afirmações de Musk podem ser consideradas uma expectativa do executivo para os futuros desenvolvimentos da companhia, já que, atualmente, a Neuralink não tem um “produto” em si, ao contrário da SpaceX, Boring Company e Tesla — outras empresas chefiadas por Musk,

“Então, a Neuralink, acho eu, vai primeiro solucionar uma série de doenças relacionadas ao cérebro”, disse Musk ao podcast apresentado por Lex Fridman. “Poderá ser qualquer coisa, desde autismo, esquizofrenia, perda de memória — do tipo que todo mundo passa quando chega em certas idades. Pais que não se lembram dos nomes dos filhos, coisas desse tipo”.

Continua após a publicidade

Devido à afirmação equivocada sobre o autismo, as palavras de Musk acabaram soando desconexas. Como o executivo não ofereceu mais detalhes, das duas, uma: ou ele não entende o que o autismo é de fato, ou ele estava apenas elaborando possibilidades futuras relacionadas às capacidades da sua empresa, e acabou se expressando mal.

Segundo a definição de autismo pela Organização Mundial da Saúde, trata-se de uma “desordem caracterizada pelas dificuldades na interação social e comunicação aliada a um interesse repetitivo em determinadas atividades”. A organização ainda indica que não se trata de uma dificuldade que ofereça “cura”, nem tampouco tenha que ser curada. Por isso, não há um “tratamento” em si, no sentido clínico da palavra, mas sintomas decorrentes do autismo em alguns casos, como depressão ou variações de humor, podem ser minimizados por alguns tipos de medicamentos e terapias comportamentais.

Fonte: Futurism; Organização Mundial da Saúde