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Derretimento de geleiras gera quantidade preocupante de bactérias desconhecidas

Por| Editado por Luciana Zaramela | 23 de Novembro de 2022 às 11h30

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surangaw/envato
surangaw/envato

Com o derretimento de geleiras, diversas bactérias desconhecidas são liberadas, o que desperta a preocupação da comunidade científica. A informação vem de um artigo publicado na revista Communications Earth & Environment.

O estudo analisou dez geleiras em todo o Hemisfério Norte (nos Alpes europeus, Groenlândia, Svalbard e nos confins do Ártico canadense), e levou a uma estimativa de que o aquecimento global contínuo nos próximos 80 anos poderia liberar milhares de toneladas de bactérias em ambientes.

Os micróbios enterrados dentro dessas geleiras podem ser uma rica fonte de novos compostos úteis, como antibióticos. No entanto, os pesquisadores por trás deste novo estudo dizem que o derretimento das geleiras está liberando bactérias mais rapidamente do que os cientistas podem catalogá-las, e isso é perigoso.

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O estudo sugere que 650 mil toneladas de carbono liberadas por ano em rios, lagos, fiordes e oceanos em todo o Hemisfério Norte, embora isso dependa da rapidez com que as geleiras derretem e da rapidez com que reduzimos as emissões.

"O número de micróbios liberados depende muito da rapidez com que as geleiras derretem e, portanto, de quanto continuamos a aquecer o planeta. Mas a massa de micróbios liberados é vasta mesmo com aquecimento moderado", apontam os estudos.

Os pesquisadores não estudaram cepas individuais de bactérias, apenas estimaram sua biomassa combinada, portanto não puderam identificar nenhuma espécie que pudesse representar uma ameaça à saúde humana. Além disso, não determinaram se os micróbios estavam ativos, dormentes, danificados ou mortos. “O risco é provavelmente muito pequeno, mas requer uma avaliação cuidadosa”, concluem.

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Fonte: Communications Earth & Environment via Science Alert