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Cientistas inserem mutação em células humanas para combater Alzheimer

Por| Editado por Luciana Zaramela | 10 de Fevereiro de 2022 às 15h40

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Fakurian Design/Unsplash
Fakurian Design/Unsplash

Muitos pesquisadores vêm se dedicando no combate ao Alzheimer, e em um estudo publicado na última segunda-feira (7) no periódico The CRISPR Journal, uma equipe canadense descreve uma nova descoberta: uma mutação genética capaz de proteger contra a doença. Os cientistas editaram com sucesso o genoma de células humanas cultivadas in vitro para inserir essa mutação.

Segundo o estudo, conduzido por uma equipe da Université Laval e do Québec-Université Laval Research Center, a mutação não traz nenhuma desvantagem ao organismo daqueles que a carregam, além de reduz o risco de Alzheimer.

Uma das ações mais conhecidas da doença é o acúmulo de placas amiloides, que consistem em depósitos de proteínas entre as células cerebrais, processo que resulta na morte neuronal. Essas placas são formadas com a ajuda de uma enzima chamada beta-secretase, e a mutação que protagoniza o estudo dificulta o trabalho dessa enzima, reduzindo a formação das placas.

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O artigo menciona que a introdução da mutação no genoma de pessoas em risco de desenvolver Alzheimer pode prevenir ou retardar a progressão da doença, mas não é eficaz em reparar os danos já causados nos neurônios.

Com isso, os pesquisadores indicam que um possível tratamento com base nessa técnica seria indicado para as pessoas com histórico de Alzheimer na família. Atualmente, o grupo se concentra em refinar as pesquisas e encontrar uma maneira de editar o genoma de milhões de células cerebrais.

Fonte: The CRISPR Journal