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Cientistas encontram microplásticos no leite materno

Por| Editado por Luciana Zaramela | 11 de Outubro de 2022 às 10h33

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Lucy Wolski/Unsplash
Lucy Wolski/Unsplash

Em novo estudo publicado na revista científica Polymers, cientistas revelaram a descoberta de microplásticos no leite materno, o que acende um alerta aos possíveis impactos para a saúde dos bebês, levando em consideração que os plásticos geralmente contêm produtos químicos nocivos.

As amostras de leite materno foram retiradas de 34 mães saudáveis, uma semana após o parto. Para a surpresa dos pesquisadores, microplásticos foram detectados em 75% dessas amostras. Os cientistas também registraram o consumo de alimentos e bebidas em embalagens plásticas e de frutos do mar, bem como o uso de produtos de higiene pessoal contendo plástico.

No entanto, mesmo com essa análise, não foi possível encontrar uma correlação com a presença de microplásticos no leite. Isso sugere que a presença onipresente de microplásticos no ambiente “torna a exposição humana inevitável."

“A prova da presença de microplásticos no leite materno aumenta nossa grande preocupação com a população extremamente vulnerável de bebês. Será crucial avaliar maneiras de reduzir a exposição a esses contaminantes durante a gravidez e a lactação”, apontam os pesquisadores.

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A pesquisa do leite materno encontrou microplásticos compostos de polietileno, PVC e polipropileno, todos encontrados em embalagens. A teoria dos pesquisadores é que partículas de plástico ainda menores do que eles puderam rastrear estejam presentes.

Os cientistas aconselham as mulheres grávidas a prestar mais atenção em evitar alimentos e bebidas embalados em plástico, cosméticos e cremes dentais contendo microplásticos e roupas feitas de tecidos sintéticos.

Além do leite materno, microplásticos também já foram encontrados no sangue humano, em um estudo anterior. “Vemos apenas a ponta do iceberg com microplásticos. Partículas menores são provavelmente mais prevalentes e tóxicos. No entanto, atualmente é impossível analisar", alertam os autores.

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Fonte: Polymers via The Guardian