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As bactérias mais mortais do mundo

Por| Editado por Luciana Zaramela | 02 de Outubro de 2022 às 15h30

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CDC/Unsplash
CDC/Unsplash

Bactérias são pequenos organismos unicelulares simples e podem ser encontradas em praticamente todos os lugares da Terra. Algumas podem viver sob condições extremas de temperatura e pressão. No entanto, a humanidade se depara com verdadeiros perigos, quando se trata de determinadas espécies. Conheça as bactérias mais mortais do mundo.

Para se ter uma noção, o assunto é tão sério que, em 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a publicar uma lista de bactérias para as quais novos antibióticos são urgentemente necessários, justamente por conta dos riscos.

Clostridium tetani

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Você provavelmente está familiarizado com o conceito de tétano, certo? Trata-se de uma doença infecciosa grave, não contagiosa, causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani. A causadora da doença pode ser encontrada normalmente na natureza: pele, terra, galhos, plantas baixas, água suja, poeira e trato intestinal de animais e fezes.

Assim, a bactéria pode contaminar as pessoas que tenham lesões na pele, como feridas, arranhaduras, cortes etc. A toxina produzida pela bactéria ataca, principalmente, o sistema nervoso central. Vale o alerta de que, se o tétano não for tratado corretamente, pode matar.

Leptospira

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A Leptospira sp é conhecida por causar a temida leptospirose. Muitas espécies de mamíferos e anfíbios podem atuar como reservatórios, como roedores, caninos, suínos, bovinos e anfíbios. Animais como focas e leões marinhos podem também ser infectados. A bactéria é liberada na urina e sobrevive horas ou dias em solos úmidos, áreas de forragem, estábulos, pátios de fazendas, mananciais de água e em alimentos.

Com isso, a leptospirose é transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos), e sua penetração ocorre a partir da pele com lesões, pele íntegra imersa por longos períodos em água contaminada ou por meio de mucosas. Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça, dor muscular, falta de apetite, diarreia, dor nas articulações, vermelhidão ou hemorragia conjuntival, dor ocular e tosse.

Klebsiella pneumoniae carbapenemase

A bactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase — mais conhecida como KPC — pode ser encontrada em fezes, na água, no solo, em vegetais, cereais e frutas e costuma causar pneumonia e infecções sanguíneas, ou no trato urinário. A transmissão costuma acontecer em ambiente hospitalar, através do contato com secreções do paciente infectado.

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A pneumonia se instala nos pulmões e engloba sintomas como febre alta, tosse, dor no tórax, alterações da pressão arterial e até confusão mental, mal-estar generalizado ou falta de ar.

Salmonella

A Salmonella é uma bactéria da família das Enterobacteriaceae que causa intoxicação alimentar e em casos raros, pode provocar graves infecções e até mesmo a morte. Duas espécies causam doenças em humanos: S. enterica e S. bongori. Ocupa alta prioridade na lista divulgada pela OMS.

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A transmissão se dá com a ingestão de alimentos contaminados com fezes de animais, e a bactéria é encontrada normalmente em animais como galinhas, porcos, répteis, anfíbios, vacas e até mesmo em animais domésticos, como cachorros e gatos.

Os sintomas da doença podem ser bastante desagradáveis, com direito a sintomas como diarreia, vômitos, febre, dor abdominal, mal estar geral, cansaço, perda de apetite e calafrios.

Mycobacterium tuberculosis

A bactéria Mycobacterium tuberculosis causa a tuberculose, que muito preocupa os especialistas. A infecção afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos ou sistemas. A transmissão é direta, de pessoa a pessoa, portanto, a aglomeração de pessoas é o principal risco. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso.

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Por conta disso, ela se enquadra como uma das bactérias mais mortais do mundo. Os sintomas mais frequentes são tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se em uma tosse com pus ou sangue. Os casos graves apresentam dificuldade na respiração, eliminação de grande quantidade de sangue, colapso do pulmão e acúmulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão).

Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS), Bio Explorer, DW