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Após relatos de lesões, Vigilância Sanitária recolhe pomadas para cabelo no RJ

Por| Editado por Luciana Zaramela | 18 de Janeiro de 2023 às 17h38

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svitlanah/envato
svitlanah/envato

Na última quinta (12), o Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (Ivisa) mandou recolher pomadas capilares de diferentes marcas, após relatos de lesão ocular. Os estabelecimentos de Bangu e Campo Grande, no Rio de Janeiro, estavam comercializando cosméticos sem registro. Se a venda continuar mesmo depois do aviso, isso pode acarretar até na suspensão da licença de funcionamento.

Essa pomada, usada para modelar e trançar cabelos, já tinha sido proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anteriormente. No início do ano, ao anunciar a proibição, o órgão apontou que consumidores relataram irritação ocular, pálpebras inchadas, dor nos olhos e dificuldade de enxergar ao lavarem o cabelo, depois de aplicação do produto.

“É importante ressaltar que consta no rótulo do produto a orientação de evitar contato com os olhos e mucosas, bem como a orientação de retirar a pomada do cabelo antes de ir a lugares como piscinas, praias e cachoeiras, para que o produto não escorra sobre os olhos. Em 2022, a Anvisa já havia publicado um alerta, relacionado a esse tipo de cosmético. É importante que os consumidores fiquem atentos às recomendações de uso e advertências contidas nos rótulos dos produtos”, apontou a agência, na ocasião.

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Na terça-feira anterior ao ocorrido (10), agentes do estado do Rio de Janeiro conduziram uma operação com foco no recolhimento da pomada Cassu Braids e outros cosméticos produzidos pela MicroFarma, levando em consideração que a licença sanitária da empresa foi cancelada em 2016 e não havia mais regularização para fabricar produtos desse tipo.

Mas dessa vez, o Ivisa não detectou pomadas Cassu Braids, mas sim pomadas e outros produtos para penteados e tranças de sete marcas consideradas irregulares: EWA, Twister, Master Hair, King Braids, Trança Amiga, Barba Negra e KG Cosméticos. Ao todo, foram recolhidos 101 produtos.

A Ivisa orienta que, diante da suspeita de irregularidade com algum produto adquirido, seja feita denúncia à prefeitura por meio da Central 1746. "Em casos de efeitos adversos em decorrência do uso desses produtos, a recomendação é procurar uma unidade de saúde, levando o frasco, para que sejam feitas as devidas notificações aos órgãos responsáveis para investigação", aponta, em nota.

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Fonte: Agência Brasil (1, 2)