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5 alimentos considerados cancerígenos pela OMS

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Borodai/Envato
Borodai/Envato

Conhecida por ser o braço de pesquisa para o câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS), a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) identifica, todos os anos, novos compostos, alimentos, remédios, agrotóxicos ou mesmo atividades humanas que sejam potencialmente cancerígenas. Nesta extensa lista, constam pelo menos cinco produtos eventualmente consumidos pelas pessoas, como carne processada e álcool.

A lista de agentes potencialmente cancerígenos voltou a circular recentemente com a mudança de classificação do adoçante aspartame, muito como nos refrigerantes do tipo zero ou diet, que deve ser encarado como um produto "possivelmente cancerígeno para humanos". No entanto, a decisão da IARC, embasada na revisão de estudos científicos sobre o tema, não foi oficializada até o momento.

Se a questão do adoçante aspartame ainda é discutida e, aparentemente, as evidências científicas que associam o produto com o câncer são limitadas, existem outros alimentos nos quais essa relação já é melhor conhecida e estabelecida, como veremos a seguir.

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Como a OMS classifica os alimentos quanto ao risco de câncer?

De forma geral, a agência ligada à OMS adota quatro expressões para se referir ao risco de um produto, agente ou atividade relacionada ao câncer. São eles:

  • Grupo 1: carcinogênico para humanos;
  • Grupo 2A: provavelmente cancerígeno para humanos
  • Grupo 2B: possivelmente cancerígeno para humanos;
  • Grupo 3: não classificável.

Se algo foi enquadrado no Grupo 1, a mais alta posição em relação ao câncer, isso significa que cientistas já obtiveram evidências científicas, de qualidade e em boa quantidade, que associa determinado agente ao desenvolvimento de tumores malignos em seres humanos.

Lista de alimentos cancerígenos, segundo a OMS

No momento, a OMS e a IARC identificam 126 agentes cancerígenos para humanos, sendo que pelo menos cinco deles podem ser consumidos por humanos. Inclusive, alguns deles são vendidos em supermercados, como veremos a seguir:

1. Carnes processadas

Desde 2018, a OMS considera o consumo de carne processada com um potencial risco para o câncer de estômago e de intestino, também conhecido como câncer colorretal. Salsicha, linguiça, bacon, presunto, salame, mortadela e peito de peru são alguns exemplos de carnes processadas, facilmente encontradas nos supermercados.

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2. Peixe salgado cantonês (chinês)

Tradicional comida chinesa, o peixe salgado cantonês tem um processo de produção semelhante ao da carne do sol, já que o sal é usado para curar o alimento. Na lista de cancerígenos da OMS, foi incluído em 2012, tendo o seu consumo associado ao risco de câncer de nasofaringe e estômago.

3. Noz de areca

Listada em 2012, a noz de areca — também chamada de pinangue ou de noz de bétele — é uma semente da palmeira de areca (Areca catechu), encontrada no continente asiático e em algumas regiões da África. É popularmente usada por seu potencial estimulante, mas está associada ao risco aumentado para o câncer de boca.

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4. Bebidas alcoólicas

As bebidas alcoólicas são outro agente cancerígeno amplamente disponível, mesmo que este risco já seja oficialmente confirmado desde 2012. Além dos problemas hepáticos e da dependência química, a ingestão de álcool é associada com a maior probabilidade dos cânceres de boca, faringe, laringe, esôfago, estômago, fígado, intestino e mama.

5. Outros tipos de drogas

Na verdade, o álcool não é o único inimigo da saúde em relação ao câncer quando o assunto são drogas, lícitas ou ilícitas. Por exemplo, a OMS considera o ópio um cancerígeno desde 2021. A substância é associada com o risco aumentado para os cânceres de faringe, esôfago, estômago, pâncreas, laringe e bexiga.

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Outra droga relacionada ao câncer é o tabaco, desde 2012. Segundo a própria OMS, o tabagismo está relacionada com a maior frequência dos cânceres de sangue, bexiga, pâncreas, fígado, do colo do útero, esôfago, rim, laringe, boca, faringe, estômago, intestino, traqueia, brônquios e, finalmente, pulmão.

Fonte: OMS