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Alphabet está colocando robôs para limpar escritórios do Google

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 22 de Novembro de 2021 às 09h54

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Reprodução/Alphabet
Reprodução/Alphabet

Pesquisadores da Alphabet, empresa controladora do Google, estão colocando robôs para trabalhar na limpeza de seus escritórios. O projeto “Everyday Robots” pretende tirar as máquinas dos laboratórios e colocá-las no mundo real para realizar tarefas do dia a dia de maneira autônoma.

Os bots nada mais são do que braços mecânicos especializados montados sobre rodas, com uma pinça multifuncional na extremidade, presa a uma torre de comando. Uma central no topo dessa torre possui câmeras e sensores acoplados, responsáveis pela “visão” e navegação do robôs.

“Agora estamos operando uma frota de mais de 100 protótipos de robôs que realizam de forma autônoma uma série de tarefas úteis em nossos escritórios. O mesmo bot que separa o lixo agora pode ser equipado com um rodo para limpar as mesas e usar a mesma pinça que segura os copos para aprender a abrir portas”, explica o chefe do projeto Everyday Robots, Hans Peter Brøndmo.

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Aprendizagem de máquina

A maioria dos robôs ainda opera em ambientes especificamente projetados, em locais controlados e sob supervisão humana. Esses bots realizam tarefas muito singulares, com movimentos meticulosamente codificados para executar essas ações exatamente como foram programados e no momento certo.

Para construir um robô capaz de manipular objetos nunca vistos anteriormente em um ambiente novo — algo que os humanos estão acostumados a fazer diariamente — os engenheiros investiram em sistemas de aprendizagem de máquina, inserindo os bots em espaços não estruturados onde eles podem aprender com as próprias experiências.

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“Nos últimos anos, construímos um sistema integrado de hardware e software projetado para transferir o aprendizado do mundo virtual para o real. Nossos robôs são equipados com diferentes câmeras e sensores para captar o mundo ao seu redor. Usando uma combinação de técnicas de aprendizado por reforço, eles ganharam uma compreensão melhor da realidade e se tornaram mais habilidosos nas tarefas diárias”, acrescenta Brøndmo.

Evolução

Em 2016, quando os primeiros testes do projeto Everyday Robots começaram a ser realizados em laboratório, um robô levada cerca de quatro meses para aprender tarefas simples como pegar pequenos objetos, com uma taxa de sucesso que dificilmente ultrapassava a marca de 75%.

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Hoje, com a utilização de programas de simulação e aprendizagem de máquina, os mesmos robôs aprendem sozinhos a realizar ações muito mais complexas, como abrir portas ou segurar uma taça de cristal, com um índice de acerto superior a 90% em apenas um dia de aprendizado no mundo real.

“Esperamos criar robôs que sejam tão úteis em nossa vida física quanto os computadores em nossa vida digital, encontrando formas de conviver de maneira sustentável com os humanos. Por enquanto, estamos focados em ensinar novas tarefas aos robôs, garantindo que eles consigam nos auxiliar sem precisar ajuda”, encerra Hans Peter Brøndmo.

Fonte: Alphabet