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2019 foi o ano mais lucrativo da história de Pokémon GO

Por| 13 de Janeiro de 2020 às 23h00

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The Verge
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Tudo sobre Niantic

Quando de seu lançamento em julho de 2016, Pokémon Go instantaneamente se tornou um fenômeno global. Até mesmo pessoas que não eram muito ligadas aos personagens da franquia aderiram à febre de capturar os monstrinhos usando a câmera do celular. Mas, ainda que a empolgação pelo jogo tenha diminuído pelo público em geral, o game nunca teve uma performance tão boa quanto em 2019 em termos de faturamento.

De acordo com a Sensor Tower, empresa especializada em análises do mercado de dispositivos móveis, o ano passado foi o melhor da história do jogo para a Niantic, que conseguiu uma receita de cerca de US$ 900 milhões através das vendas de itens dentro do próprio game.

Isso quer dizer que a empresa conseguiu, pela primeira vez, arrecadar mais do que os US$ 832 milhões da época do lançamento - uma marca extremamente difícil de se conseguir para qualquer jogo que se torna um fenômeno temporário. Para efeitos de comparação, em seu segundo ano de existência, o faturamento do game caiu para US$ 582 milhões e esperava-se que essa fosse a quantia base que o título continuaria mantendo, já que ele não tinha mais o status de “sensação” e contava apenas com a base de fãs fieis da marca Pokémon.

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A Sensor Tower estima que, quase quatro anos desde seu lançamento, a Niantic já arrecadou um montante de US$ 3,1 bilhões com o jogo, mas é difícil dizer quanto exatamente deste montante ficou com a empresa. Isso porque ela possui um acordo de divisão das receitas com a The Pokémon Company (empresa subsidiária da Nintendo que é dona da marca Pokémon) e os termos desta parceria nunca foram revelados para o público.

Mas, independente de como essa divisão é feita, o sucesso de Pokémon GO é o responsável direto não apenas por tornar a Niantic a líder no desenvolvimento de aplicativos que utilizam tecnologia de realidade aumentada (RA), mas também uma das maiores desenvolvedoras de apps de todo o mercado. Desde o lançamento do jogo dos monstrinhos, a empresa já lançou também Ingress Prime (um reboot de Ingress, seu primeiro jogo em RA e que serviu de base para muitas coisas utilizadas em Pokémon GO) e Harry Potter: Wizards Unite (jogo feito em parceira com a Warner Bros e que utiliza o mesmo conceito de Pokémon GO no universo de Harry Potter).

Além disso, ela disponibilizou todo o seu kit de desenvolvimento de aplicações em realidade aumentada (o Niantic Real World Platform) para qualquer desenvolvedor que queira entrar neste mercado.

Fonte: The Verge