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YouTube esclarece: contas comercialmente inviáveis não serão excluídas

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O YouTube enviou aos usuários uma atualização dos seus termos de serviço e deu um susto em muita gente. Conforme noticiamos mais cedo, criadores de conteúdo se mostraram preocupados com a possibilidade de terem seu canal e até mesmo sua conta do Google encerrada caso o serviço não fosse mais “comercialmente viável”.

A confusão se deu pelo seguinte trecho dos novos termos: “O YouTube pode terminar o seu acesso, ou o acesso de sua conta no Google para todo ou parte do serviço caso o YouTube acredite, por sua própria discrição, que a oferta do serviço para você não é mais comercialmente viável”. Isso que gerou pelo menos dois tipos de interpretações.

Um deles seria que canais não monetizados poderiam ser terminados caso assim a plataforma decidisse. Canais que não monetizam não geram receita para o criador de conteúdo, mas também não trazem ganhos para o YouTube. Outra possibilidade seria de que usuários seriam banidos caso utilizassem bloqueadores de anúncios. Quem não carrega e nem assiste às propagandas antes, durante ou depois dos vídeos, não gera receita para a plataforma, e também não gera ganhos para o criador de conteúdo.

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Mas não é bem assim

O problema foi maior porque o próprio YouTube demorou a se pronunciar para tirar as dúvidas dos usuários. No fórum de suporte da platagorma, uma funcionária esclareceu que o trecho do termo de serviço que causou a confusão, na verdade, se refere a recursos e ferramentas da plataforma que não gerem mais receitas, e não à conta do usuário. “Para esclarecer, essa seção não é sobre terminar uma conta porque não está gerando dinheiro”, escreveu Sarah, membro da equipe do YouTube. “É sobre descontinuar certos recursos ou partes do serviço, por exemplo, ao remover recursos desatualizados ou pouco utilizados. Isso não impacta criadores ou espectadores de nenhuma maneira”, disse.

Pelo Twitter, o perfil oficial da plataforma seguiu a mesma linha, respondendo a usuários que reclamaram do trecho com um texto explicativo muito parecido. Já em resposta a veículos internacionais, o serviço acrescentou que “não estamos alterando a maneira como nossos produtos funcionam, nem como coletamos ou processamos dados, nem qualquer uma de suas configurações”.

No entanto, trecho confuso segue inalterado nos novos termos de serviço do YouTube, que passam a valer a partir de 10 de dezembro. A plataforma também destacou a inclusão de “mais detalhes sobre os casos em que o término do contrato com usuários mal-intencionados pode ser necessário”, e informa que avisará os usuários quando adotar essas medidas.

Fonte: Suporte Youtube