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Polícia descobre identidade de um dos perfis do "Homem Pateta" em SP

Por| 14 de Julho de 2020 às 18h10

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Polícia descobre identidade de um dos perfis do "Homem Pateta" em SP
Polícia descobre identidade de um dos perfis do "Homem Pateta" em SP

Na última sexta-feira (10), a residência de um garoto de 12 anos na cidade de Sorocaba, interior do estado São Paulo, foi alvo de mandado de busca e apreensão da Polícia Civil de São Paulo. Segundo a Record TV, a polícia suspeitava que o jovem atuava, nas redes sociais, como responsável por um dos perfis do personagem "Homem Pateta". Com desafios de automutilação e suicídio, a conta ameaçava outras crianças através de aplicativos de mensagens — como nos casos da Baleia Azul e da Boneca Momo.

Os perfis do "Homem Pateta", que não possuem, necessariamente, uma ligação entre si, usam a imagem de um homem fantasiado como o personagem da Turma do Mickey, conhecido programa da Disney, com o nome fictício de Jonathan Galindo.

Desde o mês de junho, pelo menos três estados já tinham registrado casos relacionados ao uso do personagem "infantil" em perfis que colocam em risco a saúde de crianças. Além de São Paulo, as polícias dos estados de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul estavam cientes da situação.

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Caso de Sorocaba

Segundo informações da polícia, o autor do perfil fazia amizade com crianças e alegava conhecer as famílias, além de dar detalhes sobre onde moravam. Inclusive, enviava mensagens alertando que algo de mal aconteceria caso a vítima não aceitasse o desafio proposto. No entanto, familiares de crianças que receberam as mensagens procuraram a polícia e, dessa forma, chegaram ao garoto em questão.

O jovem confessou o fato de enviar mensagens pelo perfil do "Homem Pateta", mas explicou se tratar "apenas de uma brincadeira". O garoto foi liberado, no entanto, o celular do autor das ameaças está apreendido pela polícia e uma perícia será realizada no aparelho, dando continuidade ao inquérito que corre na Delegacia Seccional de Sorocaba.

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Agora, a investigação será enviada à Vara da Infância e Juventude, onde o adolescente pode responder por atos infracionais (menores de 18 anos são inimputáveis no país) como ameaça e instigação ao suicídio. "A investigação realizada demonstra que não existe anonimato na internet e reforça que a Polícia Civil é o filtro permanente da justiça e da legalidade", esclareceu a polícia, em nota, sobre a operação, que foi divulgada apenas ontem (13).

Fonte: Uol e R7