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Meta vai manter checagem de fatos fora dos EUA 'por enquanto', diz executiva

Por  • Editado por Bruno De Blasi | 

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Nokia621/Wikimedia Commons
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A Meta, controladora do WhatsApp, Instagram e Threads, afirmou nesta segunda-feira (20) que manterá o seu programa de verificação de fatos fora dos Estados Unidos. Contudo, a companhia de Mark Zuckerberg ainda tem intenção de adotar o mesmo modelo em outros países.

A informação foi dada ao portal Bloomberg pela chefe de negócios globais da empresa, Nicola Mendelsohn, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos.

"Nada está mudando no resto do mundo no momento, ainda estamos trabalhando com os verificadores de fatos ao redor do mundo", disse Mendelsohn.

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O anúncio foi feito após a Meta decidir logo no início do ano que iria substituir a checagem de fatos de terceiros pelo sistema de notas da comunidade, similar ao que já é feito no X (ex-Twitter). 

Segundo a executiva, a empresa planeja avaliar como a mudança irá acontecer nos EUA antes de de decidir sobre uma transição em outras regiões. 

Relembre o que aconteceu

Na primeira semana de janeiro, a Meta anunciou que encerraria o programa de checagem de fatos e que adotaria o modelo de "notas da comunidade", recurso já existente no X (ex-Twitter). 

A mudança trouxe dúvidas sobre como seria aplicada em outros países. Isso porque a empresa havia apenas informado que as alterações seriam feitas primeiramente nos EUA, mas não havia dito como seria a execução em outras regiões. 

No Brasil, a decisão da empresa desencadeou um pedido de esclarecimento da Advocacia Geral da União (AGU) que pedia que fosse explicado se haveria divulgação de relatório de transparência sobre a checagem de desinformação realizada por notas da comunidade, entre outros detalhes sobre a decisão. A resposta veio no dia 14 de janeiro e ficou a cargo de análise pela Procuradoria Nacional de Defesa da Democria (PNDD) e AGU. 

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Fonte: Bloomberg