Publicidade

Mais de 12 horas depois, Facebook ainda permanece instável em algumas regiões

Por| 14 de Março de 2019 às 10h37

Link copiado!

Mais de 12 horas depois, Facebook ainda permanece instável em algumas regiões
Mais de 12 horas depois, Facebook ainda permanece instável em algumas regiões
Tudo sobre Facebook

O Facebook, Instagram e WhatsApp passaram por instabilidades nesta quarta-feira (13), sendo que parte dos serviços já foram restabelecidos. Mais de 12 horas após o início dos relatos, principalmente o Facebook ainda se mantém instável para parte dos usuários.

Segundo o DownDetector, que contabiliza reclamações de usuários sobre sites e identifica problemas, o Facebook ainda não voltou ao normal em alguns locais, principalmente em regiões da Europa.

De acordo com um mapa apresentado pelo site, os principais afetados seriam o Reino Unido, norte da França e Alemanha. As reclamações são principalmente sobre não conseguir realizar o login, acompanhar o feed de notícias ou até mesmo erros no carregamento da tela inicial da plataforma.

Continua após a publicidade

Apesar dos problemas nessas regiões, o Brasil aparece normalizado, sendo poucos relatos de problemas com o Facebook.

Causas

Desde a tarde de quarta-feira (13), o Canaltech busca contato com assessoria do Facebook em busca de informações sobre o caso. Sem um caminho direto de comunicação, a companhia negou pelo Twitter que o problema tenha acontecido por conta de ataques DDoS.

Continua após a publicidade

O mesmo foi informado via porta-vozes aos veículos de comunicação dos Estados Unidos Wired e Techradar.

O ataque DDoS se caracteriza quando um hacker direciona tanto tráfego (simulando que vários usuários estão entrando na plataforma ao mesmo tempo) que a infraestrutura da rede não aguenta e é derrubada. Em se tratando de uma plataforma com muitos dados, reiniciar esse sistema justificaria a demora.

Contudo, de fato, não é o mais provável de ter acontecido. A Wired consultou alguns especialistas sobre o assunto, os quais também negaram que poderia ser um ataque DDoS. O primeiro argumento é de que uma movimentação deste tamanho seria identificada por empresas de monitoramentos. Segundo a Bad Packets Report, especializada no assunto, “não há nenhuma evidência para indicar qualquer tipo de ataque malicioso à plataforma”.

Outro ponto é que, para realizar um ataque DDoS no Facebook, seria necessária uma quantidade gigantesca de tráfego. Atualmente, com mais de 2 bilhões de usuários ativos por mês, a rede social já, naturalmente, transita grande quantidade de dados, exigindo do hacker uma infraestrutura ainda maior para derrubá-la.

Continua após a publicidade

A empresa de monitoramento de desempenho de aplicativos e de rede NetScout identificou recentemente o maior ataque DDoS da história, com 1,7 terabits de dados enviados por segundo para apenas um alvo. Em outro, dessa vez contra o GitHub, a taxa foi de 1,35 Tbps. Em nenhum dos casos o tráfego foi suficiente para derrubar as plataformas — o que reforça a tese de que um ataque do tipo não seria capaz de derrubar o Facebook.

Até o momento, a empresa disse que ainda não sabe ao certo o que aconteceu e que deve dar mais informações em breve.

Instagram e WhatsApp

Os dois serviços irmãos do Facebook estão normalizados. O perfil oficial do Instagram no Twitter postou uma mensagem informando que a plataforma havia estabilizado. Apenas com uma imagem bem-humorada, o post diz: “Estamos de volta”.

Continua após a publicidade

Em testes no Canaltech, não há relatos de problemas e bugs na rede social.

Cenário semelhante é o do WhatsApp. Apesar de não ter um perfil oficial no Twitter, o canal WABetaInfo se posiciona como a principal rede de informações, com bastante precisão histórica, sobre análise de estabilidade da plataforma. Em postagem, o perfil disse que a rede está funcionando novamente.

Continua após a publicidade

“Tudo deve estar funcionando agora. Divirtam-se com o WhatsApp”, diz a postagem.

Os testes do Canaltech também não apresentaram bugs para este app.

Continua após a publicidade

Fonte: NetScout, Wired, TechRadar, DownDetector