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Facebook lança o Lifestage, aplicativo exclusivo para adolescentes

Por| 22 de Agosto de 2016 às 11h42

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Facebook lança o Lifestage, aplicativo exclusivo para adolescentes
Facebook lança o Lifestage, aplicativo exclusivo para adolescentes
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No que pode ser visto como mais uma tentativa de bater de frente com o Snapchat, o Facebook abre esta semana com o lançamento do Lifestage, uma rede social apenas para jovens. Maiores de 21 anos não podem entrar, já que a ideia é criar um espaço onde os adolescentes possam criar “perfis em vídeo”, mostrando um pouco mais sobre suas vidas, gostos, amigos e humor para os colegas.

Disponível gratuitamente, mas exclusivo para o iOS, o aplicativo lembra um pouco a ideia original do Facebook, que era restrito apenas a universidades norte-americanas. Aqui, isso se aplica às escolas, e apesar de as instituições de ensino não serem efetivamente os únicos locais em que ele funciona, a restrição por idade deve manter apenas os estudantes de ensino médio ligados ao app. Quem tem mais de 21 anos até pode baixá-lo, mas só será capaz de criar e visualizar seu próprio perfil.

Para os outros, o sistema chega a lembrar um pouco o Tinder, mas com o toque de vídeos curtos, editáveis e divertidos do Snapchat. Ao se inscrever, o jovem deve escolher sua instituição de ensino em uma lista e passa a ter acesso a perfis de gente que estuda no mesmo local ou em escolas próximas. A ideia é que os estudantes chamem os amigos, uma vez que um colégio só é “habilitado” quando um mínimo de 20 pessoas se cadastram nele através do Lifestage. Deslizamentos do dedo para a direita ou esquerda indicam curtidas ou não, enquanto um sistema de bloqueio e denúncias permite indicar quem está fugindo à regra.

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O sistema de criação de perfis funciona por meio de perguntas – à medida em que elas são respondidas, mais vão sendo habilitadas. Todas as respostas são feitas em vídeo, e o próprio sistema une todas elas em uma espécie de clipe que representa o usuário. Quanto mais atualizações, maior o ranking do usuário, enquanto quem deixa o perfil abandonado ganha um simpático, mas pouco lisonjeiro, emoticon de cocô. As atualizações podem ser vistas por uma linha do tempo semelhante à do Snapchat.

Entretanto, ao contrário do que acontece no Tinder, não é possível entrar em contato diretamente com os usuários. Em vez disso, eles próprios podem incluir suas contas no Instagram, Snapchat ou até mesmo os números de telefone caso queiram ser contatados pelos novos amigos do Lifestage. Nem mesmo é necessário ter uma conta no Facebook para utilizar a rede social.

O criador da aplicação é Michael Sayman, que desde pequeno tem experiência com jogos e aplicativos – seu primeiro app trazia dicas para o jogo Club Penguim e custava US$ 1, tendo ajudado sua família, de origens peruana e boliviana, a ultrapassarem momentos financeiros difíceis nos primeiros anos nos EUA. Ele começou no Facebook como estagiário após um convite pessoal de Mark Zuckerberg para participar da F8, a conferência da rede social para desenvolvedores, e, agora, é o diretor de produto do Lifestage, ao lado de três engenheiros e um designer.

Fonte: TechCrunch