Facebook se compromete a bloquear conteúdos sexistas na rede social
Por Joyce Macedo | 31 de Maio de 2013 às 18h19
O Facebook está mudando sua política de conteúdo condenando o estupro e a violência contra mulheres após a repercussão de uma campanha nas mídias sociais. A #FBrape, criada por ativistas, destacou a falha nas orientações da rede social, que proibiu os discursos de ódio, mas não os comentários ofensivos sobre agressão sexual.
De acordo com o britânico Daily Mail, a campanha foi um sucesso entre os internautas e fez com que várias empresas tirassem seus anúncios do Facebook - o que fez com que a rede social concordasse em alterar as suas políticas.
Por meio de uma declaração pública, o Facebook reconheceu a sua incapacidade de bloquear o conteúdo ofensivo e prometeu treinar sua equipe para conseguir detectá-los, a fim de tornar o Facebook um "lugar seguro e respeitoso para conexão e compartilhamento".
A campanha criada pelas ativistas destacou que o Facebook já se recusou a censurar conteúdos da rede social que endossavam a violência contra as mulheres e o estupro, incluindo fotos e slogans insultantes, bem como páginas inteiras e grupos na rede social que promoviam esse tipo de violência.
O grupo disse que mais de 50 mil tweets e mais de 4.500 e-mails foram enviados desde que a hashtag foi lançada, e a petição pedindo que o Facebook removesse as páginas sexistas, que rolou no site Change.org, atraiu mais de 222 mil assinaturas.
Petição contra apologia à violência contra mulher no Facebook
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