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Estado Islâmico ameaça fundadores e funcionários do Twitter

Por| 02 de Março de 2015 às 14h25

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Estado Islâmico ameaça fundadores e funcionários do Twitter
Estado Islâmico ameaça fundadores e funcionários do Twitter
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No último domingo (01), o grupo Estado Islâmico convocou jihadistas de todo o mundo para matar funcionários do Twitter devido aos frequentes bloqueios que a rede social impõe em suas contas.

"Sua guerra virtual contra nós vai causar uma guerra real contra vocês. Dissemos desde o princípio que essa guerra não é sua, mas vocês não entenderam e continuaram fechando as nossas contas no Twitter, mas nós sempre voltamos. Mas quando os nossos leões (bravos homens) tomarem a sua respiração, você nunca vai voltar à vida", dizia um post direcionado ao cofundador da rede de microblog, Jack Dorsey, e divulgado pelo BuzzFeed. A autoria do post não é clara, mas a mensagem estava acompanhada de uma montagem com a foto de Dorsey sob a mira de uma arma.

Na mensagem, "jihadistas solitários" de todos os cantos do mundo também foram encorajados a atacar o novo alvo do grupo, "a empresa Twitter e seus interesses em qualquer lugar, qualquer pessoa ou edifício, e não permitir que esses ateus sobrevivam".

Um porta-voz da rede social disse que a equipe de segurança do Twitter está investigando a veracidade dessas ameaças.

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O Twitter, assim como o YouTube, costuma tomar atitudes rapidamente para apagar mensagens ou conteúdos relacionados ao Estado Islâmico, bem como suspender contas relacionadas ao grupo que costumam divulgar os terríveis vídeos de execuções de reféns.

Os termos de uso do Twitter dizem que usuários que publicarem "ameaças de violência específicas e diretas contra os outros" na rede social serão barrados. Os usuários também são proibidos de usar o serviço "para quaisquer fins ilegais ou promoção de atividades ilegais".

Apoiadores do Estado Islâmico de diversos países foram impedidos de viajar para a Síria ou para o Iraque para se juntar ao grupo terrorista que tem encorajado as pessoas a realizar ataques isolados em seus países de origem. No mês passado, por exemplo, o Estado Islâmico usou o Twitter para postar um vídeo sugerindo que seus seguidores realizassem ataques contra a polícia ou autoridades militares dos Estados Unidos, Inglaterra e França.