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Como funciona a Manopla do Infinito do Thanos

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Marvel Comics
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Quem viu a Saga do Infinito no Universo Cinematográfico Marvel (MCU, na sigla em inglês) acompanhou a jornada de Thanos em busca de seis gemas poderosas, que, combinadas na Manopla do Infinito, tornava o desejo de seu detentor em uma realidade. A adaptação deixou os leitores um pouco confusos, já que certas coisas mudaram; e mesmo os espectadores até hoje não entendem completamente como o artefato funciona.

Eis que, passados 33 anos do lançamento da saga Desafio Infinito, de 1991, a Marvel Comics detalhou como as Joias do Infinito funcionam, e, principalmente, a razão de a Manopla do Infinito ser necessária.

Em Desafio Infinito, Thanos coleta as Joias do Infinito, colocando-as em uma manopla dourada que lhe dá o controle dos blocos de construção da realidade, com poder supremo sobre as forças fundamentais do Tempo, Espaço, Realidade, Poder, Mente e Alma. Até certo ponto dos quadrinhos, a própria Manopla do Infinito era uma artefato que apenas mantinha as gemas juntas. 

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Já no MCU, a Manopla do Infinito ganhou um status de raridade ao se tornar um poderoso artefato forjado pelos Anões de Nidavellir para aproveitar o imenso poder das Joias do Infinto. Mas a questão continuava: se as gemas por si só são tão poderosas, por que elas precisam ser colocadas em uma manopla?

Marvel explica a utilidade da Manopla do Infinito

Bem, muita gente já deduzia que a Manopla do Infinito ajuda os usuários a utilizar mais de uma ou todas as Joias do Infinito ao mesmo tempo. Contudo, a explicação mais detalhada veio com The Avengers Annual #1.

Na edição, Thanos luta contra a nova Guarda do Infinito, um novo supergrupo de pessoas que se juntam sem muito organização para defender as Joias do Infinito que as escolheram. E, durante esse conflito, o Titã Louco expõe o que a Manopla do Infinito realmente faz: ela é usada para forjar as gemas em um circuito perfeito, desbloqueando toda a extensão de seus poderes. 

Cada uma das Joias aprimora a outra, e elas se tornam mais poderosas quando próximas, mas é somente quando elas se tornam "uma" por meio de algum tipo de alojamento que elas são onipotentes.

Embora essa seja uma caracterização nova, a ideia lembra um pouco o que o esquecido crossover Ultraforce/Vingadores já havia mencionado em 1995. Na época, a trama revelou que as Joias do Infinito eram originalmente parte de um único ser cósmico que, sofrendo intensa solidão, sacrificou-se para criar o universo, dividindo-se em várias partes.

A nova explicação de Thanos faz parte de regras mais claras que a Marvel Comics vem trazendo para as Joias do Infinito, que voltaram a ser destaque nas HQs de Guerras Infinitas, de 2018 — o curioso é que essa história em quadrinhos foi lançada justamente no final da Saga do Infinito do MCU, no mesmo ao de Vingadores Guerra Infinita.

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Atualmente, as Joias do Infinito estão com os personagens:

  • Realidade: Estrela, inimiga da Capitã Marvel e membro dos Thunderbolts;
  • Espaço: Quantum, inimigo do Homem-Aranha e do Homem de Ferro;
  • Mente: Coleen Wing, uma das Filhas do Dragão e aliada do Punho de Ferro;
  • Alma: Multitude, novo personagem com poderes de criação de construtos;
  • Tempo: Overtime, uma nova figura chamada Hector Bautista;
  • Poder: Apex, mercenário aliado dos Guardiões da Galáxia;
  • Morte: Phil Coulson, agente da SHIELD.

Note que agora há uma nova Joia do Infinito, a Joia da Morte, criada por Thanos recentemente. As novas “regras” impostas pelas Marvel também diminuíram consideravelmente o poder de cada gema separadamente, garantindo aos seus usuários distorções limitadas da realidade. Então, a explicação do Titã Louco agora deixa claro que elas só podem ser usadas como antes, e em seu completo potencial, quando reunidas na Manopla do Infinito.

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