Tartaruga Ninja novata viola regra fundamental da animação dos anos 1990
Por Claudio Yuge |

As Tartarugas Ninja estrearam nos quadrinhos nos anos 1980, e só foram realmente conhecer a popularidade nos desenhos animados dos anos 1990. Para muitos que não acompanharam as HQs, as do passado ou as mais recentes, o que vale é o que foi exibido nessa atração. Eis que, na fase recente das revistas, uma nova integrante entrou para o grupo. E Jennika mal chegou e já quebrou uma regra fundamental da animação.
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Jennika, uma ex-ninja humana e membro do Clã do Pé, sofreu uma lesão quase fatal e precisou de uma transfusão de sangue de emergência de Leonardo para sobreviver. A exposição ao sangue mutante de Leo fez com que Jennika também se transformasse em uma tartaruga. Como ela também tem habilidades, foi incorporada ao grupo.
E a novata, ainda em seus primeiros momentos como integrante do grupo, já violou uma regra implícita fundamental da animação dos anos 1990. Em Teenage Mutant Ninja Turtles #98, Jennika, ainda se acostumando a ser uma tartaruga ninja, se arma com uma máscara e outros itens para fazer parte da equipe.
No entanto, como Michelangelo aponta, Jennika se equipa com dois tipos diferentes de armas principais: uma katana e garras. Embora Raphael diga a Mikey para deixá-la em paz, já que ele também usa outras bugigangas além de seus nunchucks, o herói mantém a concepção clássica de que cada integrante deve escolher apenas uma ferramenta — como se fosse uma “assinatura”.
De qualquer forma, isso não deve incomodar os fãs, já que as novidades da nova fase das HQs das Tartarugas Ninja têm agradado os leitores. Além disso, Jennika veio meio para quebrar padrões — então, o uso de duas armas deve ser apenas a primeira de muitas mudanças.