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Saiba por que Lex Luthor é a perfeita definição de “antivilão”

Por| 12 de Setembro de 2023 às 11h29

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DC Comics
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Embora Batman tenha uma galeria de vilões invejável, como Coringa, Charada, Pinguim, Bane, entre outros, Lex Luthor continua sendo o maior nome entre os antagonistas dos super-heróis da Liga da Justiça. Mas ele é exatamente mau? Saiba que, não, na verdade ele é a definição perfeita do termo “anti-vilão”, graça às várias mudanças que o personagem passou ao longo de oito décadas.

Lex Luthor estreou nos quadrinho em Action Comics #23, em abril de 1940, e, desde então, desenvolveu várias facetas, entre as quais se tornaram mais importantes foram as de empresário brilhante, gênio rival do Superman e até mesmo um anti-herói. Cada uma dessas novas direções acrescentou profundidade às motivações e à psicologia do vilão. Ele é um equivalente ao Doutor Destino da Marvel Comics, tanto em seus recursos, ambições e autopercepção.

Os primeiros dias de Luthor, na Era de Ouro dos Quadrinhos, imaginavam o vilão como o clássico do "cientista maluco" da época — veja bem, ele atribuía sua raiva pelo Superman à queda de seus cabelos. Entre os anos 1980 e 2000, ele se tornou um empresário oportunista e megalomaníaco, e, embora tenha promovido vilania, Luthor a usava com “fins nobres”, para salvar o mundo.

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Na mente de Lex Luthor, ele não é um inimigo da humanidade, mas sim seu legítimo salvador e líder. Os Novos 52, em 2011; e Renascimento, em 2016, continuam sendo a versão mais canonicamente heróica de Luthor, mesmo que não tenha sido inteiramente motivada por um sentimento de altruísmo. Nessa época o vilão até se juntou à Liga da Justiça.

Em seguida, ele se inspirou tanto no Superman quando desenhou um supertraje baseado nas roupas do herói — e se tornou um grande parceiro de Clark Kent no combate ao crime.

Por que Lex Luthor é um “antivilão”?

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A interpretação de Lex e suas motivações depende de quem o escreve. Scott Snyder muitas vezes imagina um vilão caótico e malvado, determinado a trazer a destruição para a humanidade. Já para Geoff Johns e Grant Morrison, Luthor oscila entre o perfil criminoso e confiante e o mais ansioso, que acredita que ser a única salvação da Terra de uma destruição inevitável liderada pelo Superman.

Assim, o status de Luthor como antivilão é sem dúvida seu melhor retrato: personagem motivado pelo que consideram objetivos heróicos, mas que busca alcançá-los por meios malignos. Para Luthor, isso significa tentar livrar o mundo dos kryptonianos e de outros alienígenas, não importa a que custo.

No entanto, como um personagem pragmático, é capaz de ver o quadro geral, especialmente quando enfrenta ameaças maiores como Darkseid ou o apocalipse zumbi. Nesses momentos, Luthor pode se tornar um herói genuíno, mesmo que seu objetivo principal tenha motivação egoísta, ou seja, apenas se salvar.

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Luthor também alimenta um grande ego, o que o leva a comportamentos narcistas. Isso é um grande empecilho para que ele realmente seja um herói na definição mais completa. De qualquer forma, Luthor funciona mesmo melhor como vilão, e essa facete “antivilã” vem como uma interessante adição à profundidade do personagem, que o torno um dos mais complexos de toda a cultura pop.