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Quais são as histórias em quadrinhos mais longevas do mundo?

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DC Comics
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Quando falamos da história das HQs, é fácil supor que os grandes nomes são os que mais duraram. A longevidade no mundo dos gibis, no entanto, é uma jornada fascinante, cheia de reviravoltas e curiosidades pouco conhecidas. Não é só uma questão de tempo, mas de resiliência e, em alguns casos, de pura teimosia criativa.

O título de quadrinho mais longevo do mundo pertence a uma revistinha italiana de entretenimento rápido e descartável pouco falada no Brasil: Il Giornalino. Lançada em 1924, essa revista de cunho educativo-religioso é um verdadeiro fóssil vivo da nona arte.

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Mesmo sendo quase uma porcaria, atravessou fascismo, guerras mundiais e a revolução digital, permanecendo em circulação contínua por quase um século. É uma longevidade impressionante, que demonstra como os quadrinhos podem ser um pilar cultural, adaptando-se às mudanças de cada época.

Titãs Americanos e a Surpresa Britânica

Nos Estados Unidos, os reis da longevidade são, sem surpresa, os gigantes da DC Comics. Detective Comics e Action Comics, lançados em 1937 e 1938, respectivamente, não só deram origem ao Batman e ao Superman, mas também moldaram a indústria de super-heróis. Eles são as espinhas dorsais de um universo que, por mais de 80 anos, continua a ditar as regras do jogo. A paixão dos fãs e o valor de seus personagens icônicos garantiram que esses títulos atravessassem gerações.

A longevidade não se mede apenas em anos. A quantidade de edições também conta, e é aí que entra um peso-pesado britânico: The Beano. Publicado semanalmente desde 1938, este quadrinho de humor é uma máquina de edições.

Com um número total que supera em muito o de seus concorrentes americanos, The Beano é a prova de que a consistência e a paixão por personagens carismáticos, como Dennis o Pimentinha, geram uma longevidade de dar inveja.

Legado de paixão e persistência

A discussão sobre qual é o “mais longevo” também nos leva a outros casos notáveis. O mangá japonês KochiKame, com mais de 2.000 capítulos, demonstrou a força do formato de publicação semanal.

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Para um toque de autor, não podemos esquecer de Cerebus the Aardvark, de Dave Sim, uma saga de 300 edições criada e desenhada por uma única pessoa, um feito raro e quase inacreditável no mundo dos quadrinhos.

No fim, a longevidade de uma HQ é um reflexo de sua capacidade de se conectar com o público. Não importa se é um gibi educativo italiano, um épico de super-heróis americano ou uma tira de humor britânica, o que realmente importa é a paixão que a mantém viva, edição após edição.