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Confira as HQs de destaque da Marvel e DC em setembro

Por| 03 de Outubro de 2021 às 11h00

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DC Comics

Infinite Frontier segue reformulando os Multiversos da DC Comics com a noção de que agora todo mundo sabe da existência de Terras paralelas e de diferentes versões dos mesmos personagens transitando por aí. Na edição número cinco, o Pirata Psíquico, que sempre foi um vilão mequetrefe mas ganhou notoriedade nas Crises das Infinitas Terras, volta a ter destaque, justamente pelo fato de ele ter observado, lá atrás, a existência de diferentes realidades.

Desde a primeira edição de Infinite Frontier temos visto a reorganização da Sociedade da Justiça e a formação do grupo Justice Incarnate, que reúne vários heróis de diferentes Terras para proteger a coesão do Multiverso e as ameaças mais poderosas que transitam pelas várias realidades. Eis que a história do número cinco mostra que o Pirata Psíquico vinha trabalhando com Darkseid, que agora mora em uma Terra letal chamada de Ômega.

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O Pirata Psíquico junta vários vilões do Multiverso em um grupo que faz oposição para à Justice Incarnate. O nome, claro, é Injustice Incarnate, e tem entre seus membros um Coringa Lanterna Amarelo, Magog, Superwoman do Sindicato do Crime, entre outros. Ao final da edição, o grupo é vencido pelos heróis com a ajuda de Roy Harper, que voltou à vida graças ao fato de ele ter se tornado um Lanterna Negro.

Mas… o próprio Darkseid sai de sua Terra-Ômega para anunciar que agora ele tem o poder da Lanterna Ômega, que deve ser explicada no próximo número e, aparentemente, é uma combinação da Lanterna Negra com os poderes corruptivos dos raios ômega do poderoso vilão.

Em seguida, em Infinite Frontier #6, os Flashes correm para salvar o Multiverso do domínio de Darkseid, que usa a Terra-Ômega para canalizar seus poderes. O vilão lamenta da derrota e o fim dos planos de tentar conquistar o Omniverso, mas começa a estabelecer uma nova grande ameaça chamada de A Grande Escuridão com uma nova família de Novos Deuses na Terra-Ômega, onde está instalada atualmente a grande bateria dos Lanternas Negros. E, no epílogo, Barry Allen encontra o Pária, que revela o Multiverso-2 — sim, até agora tudo estava rolando nas diversas Terras do Multiverso-1 do Omniverso, e, em 2022, a DC Comics promete explorar mais esse conjunto de Terras paralelas.

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Wonder Girl #3

A trajetória de Yara Flor como a nova Moça-Maravilha continua reposicionando o legado da Mulher-Maravilha, que agora faz parte do panteão de entidades cósmicas da DC Comics. Nesta edição, vemos outras amazonas e heroínas ligadas a Diana Prince. O mais legal desse título são os desenhos dinâmicos e expressivos de Jöelle Jones e as referências à cultura brasileira. Em uma das páginas, Yara até cita as Cataratas do Iguaçu.

I Am Batman #1

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Depois de apresentar o novo Batman Tim Fox de maneira meio morna nos últimos meses, a DC Comics finalmente lançou um título que traz de volta arte de primeira e ação nas ruas corruptas de Gotham. Fox usa muito mais tecnologia do que Bruce Wayne e até apresenta um novo traje cheio de truques, incluindo bastões que saem dos punhos no melhor estilo Wolverine.

Ah, sim, enquanto isso, Wayne, que agora não tem mais sua fortuna e todos os seus aparatos (cortesia das obras do Palhaço do Crime na saga A Guerra do Coringa) segue em seu título regular se tornando uma persona non grata em Gotham.

Action Comics #1035

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O Superman vem nos últimos meses se preparando para deixar a Terra e partir para responsabilidades maiores em toda a galáxia, que vem sofrendo com uma campanha de escravização em vários mundos. Seu filho, Jonathan Kent, já tinha se tornado o Superman oficial da Terra, e, depois desta edição, isso é consolidado, com um tocante “até logo” de Clark Kent, que se despede de seu mundo adotivo para missões maiores. É interessante ver como a DC Comics finalmente tem conseguido amadurecer o personagem de maneira mais decente.

Justice League #67 e #68

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Nos últimos números, a Liga da Justiça vinha se adequado a uma nova realidade, com uma equipe muito mais diversa e a oposição da United Order, um grupo espacial com integrantes de vários planetas que reclama a jurisdição de impor ordem em todo o universo.

E, depois do óbvio choque com essa equipe, a Liga da Justiça finalmente se reposiciona com uma força de oposição e monitoramento espacial à United Ordem, com a formação mais eclética de todos os tempos: o revitalizado Adão Negro, Superman, Arqueiro Verde, Canário Negro, Hippolyta, Garota-Gavião, Batman, Aquaman, Naomi e Flash Barry Allen.

Marvel Comics

Enquanto os Vingadores passam por uma saga “filler” meio xarope com a Guerra Mundial Mulher-Hulk, o destaque da editora atualmente é o Julgamento de Magneto, mais um evento famoso do passado que ganhou uma versão na nova fase dos X-Men de Jonathan Hickman. O Mestre do Magnetismo vem sendo acusado de assassinar a Feiticeira Escarlate, que sofre um reboot e não é mais sua filha.

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Embora os laços genéticos não sejam os mesmos, Magneto sente forte conexão com Wanda e tenta aprovar sua ressurreição no processo mutante que é controlado pelo Conselho Silencioso em Krakoa. Enquanto isso, os X-Men, que agora são o grupo mutante que monitora ameaças externas e também fica de olho no que acontece na nação dos Filhos dos Átomo, entram em conflito com o X-Factor, que atua como se fosse uma agência federal de investigação.

E, ao passo que os X-Men e o X-Factor se desentendem durante a análise sobre o assassinato de Wanda, os Vingadores aparecem para reclamar o corpo de Wanda e também descobrir o que aconteceu, assim como punir os responsáveis. É claro que isso causa uma grande treta e vemos mais uma batalha entre mutantes e os Maiores Heróis da Terra — destaque para a briga entre Magneto e Homem de Ferro, que consegue enfrentar Magnus com um traje à prova dos poderes de seu oponente.

Alien #6 e #7

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Assim como tem feito com Conan e com Predador, duas franquias que entraram para a Marvel nos últimos tempos, o título mensal de Alien expande a mitologia dos xenomorfos, explicando muitas coisas que ficavam subentendidas nos filmes. Este número finalmente confirma o que já suspeitávamos de Prometheus: que os bichos foram criados pelos deuses espaciais como arma biológica de destruição em massa para eliminar “experimentos” que “deram errado” — no caso, as entidades acreditam que a criação do homem na Terra foi um erro devido ao seu instinto autodestrutivo e à “audácia” de explorar o espaço.

Aqui também fica claro que os aliens com o tempo ganharam uma outra motivação de cultivar proles em humanos: a de gerar um híbrido mais cerebral, que possa organizar a ninhada e gerar exércitos mais controlados e estratégicos.

Sinister War #4

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Se um Sexteto Sinistro já era carga pesada para o Homem-Aranha, dois, então, são demais para o pobre Peter Parker. O herói vem sofrendo derrota após derrota nos últimos anos e agora ele terá uma aparente morte. O clone Ben Reilly é quem deve assumir o posto de aracnídeo por algum tempo.

É a Marvel fazendo seu soft reboot constante de seus carros-chefe. A melhor forma de atualizar um herói e mostrar como ele é importante para seu universo, é ilustrar o que acontece em sua ausência. E vale destacar um fato curioso: assim como Peter, o Doutor Estranho e a Feiticeira Escarlate também “morreram” — justamente os três personagens que terão destaque nos vindouros filmes Homem-Aranha Sem Volta para Casa e Doutor Estranho no Multiverso da Loucura.

Kang the Conqueror #2

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Uma das coisas que os filmes e séries da Marvel Studios tem feito de bom para os quadrinhos é criar versões mais palpáveis e resolvidas de algumas coisas que sempre foram muito zoadas nas revistas. Isso aconteceu com WandaVision e também com Loki, que determinou melhor como funciona as linhas temporais da principal Terra do Multiverso e definiu Kang de maneira mais simples.

Esta série limitada vem justamente para explicar quem é Kang, que teve muitas identidades ao longo dos anos. Na trama, Nathaniel Richards, um ambicioso adolescente que vive no século XXXI, recebe uma visita de uma variante de seu futuro, que promete lhe ensinar a ser mais poderoso. Há algumas contrapartidas e, claro, o jovem Richards acaba descumprindo, o que faz com ele entre em choque consigo mesmo. E para revisitar e posicionar melhor cada identidade do vilão, nesta edição vemos a chegada de mais uma variante: o faraó Rama-Tut.

Death of Doctor Strange #1

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O cantinho mágico da Marvel Comics tem recebido cada vez mais destaque nos últimos anos e vem expandindo e reposicionando suas propriedades. E a morte de Stephen Strange, assim como acontece com o Homem-Aranha, serve como um soft reboot: a edição mostra a ascensão de outros personagens e a conexão com outras histórias, com a academia de magia que ensina os aspirantes, incluindo a mutante Magia, irmã de Colossus.

Até o próximo mês!

Obviamente, não dá para comentar tudo o que saiu no mercado norte-americano nas quatro semanas anteriores, mas essas publicações são as que mais fizeram barulho em agosto e prometem ter relevância nas editoras (e em suas outras mídias) nos próximos meses.

Continuem lendo as matérias de quadrinhos e toda a cultura pop aqui do Canaltech. A coluna no primeiro domingo de novembro. E quem quiser me acompanhar no Twitter e saber dos conteúdos relacionados que saem durante o período, é só me seguir no @clangcomix. Até logo!