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Da Mi Band 6 à Mi Band 1 | testamos todas as pulseiras inteligentes da Xiaomi

Por| Editado por Léo Müller | 29 de Novembro de 2021 às 10h32

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Erick Teixeira/Canaltech
Erick Teixeira/Canaltech

A linha Mi Band 1 é popular desde a primeira geração. Após começar os anúncios em 2015, a empresa lançou sete modelos da fitness tracker, mas somente seis representam alterações significativas para que chegássemos ao que é visto na versão de 2021.

Muitas mudanças no design e na quantidade de recursos foram feitas ao longo desses anos, o que contribuiu positivamente no número de usuários do produto. E isso é graças ao fato de a fabricante conseguir manter o equilíbrio entre boas funcionalidades e preço atrativo.

Para te ajudar a entender como foi esse processo de evolução, a equipe do Canaltech preparou uma “linha do tempo’ na qual estão listadas as inovações de cada modelo. Quer saber se as Mi Bands evoluíram muito ou estagnaram? Então, continue a leitura.

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Antes das pulseiras, vamos falar do aplicativo Mi Fit

Uma similaridade entre todas as gerações de Mi Bands está no fato de serem compatíveis com o aplicativo Mi Fit. Essa plataforma focada em disponibilizar uma experiência de uso mais completa dos vestíveis da empresa permite o acesso a recursos muito interessantes.

Entre eles está o registro completo de atividades físicas, rastreamento do sono e informações específicas dos modelos mais recentes, como o monitoramento de batimentos cardíacos, oxímetro e muito mais.

Todos esses dados são gerados após o registro das pulseiras inteligentes no app, e isso garante que o relatório gerado será personalizado de acordo com as informações compartilhadas por cada usuário, como idade, altura, peso e meta de passos por dia.

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Após o lançamento da Xiaomi Mi Band 4, o aplicativo também recebeu uma atualização para trazer a opção de personalizar o plano de fundo da fitness tracker. Dessa forma, atualmente existem diversas imagens que podem ser aplicadas nas pulseiras mais recentes para deixar a personalidade do usuário mais aparente no acessório.

Uma vantagem desse aplicativo é o fato de facilitar a administração dos vestíveis da Xiaomi em um só lugar. Outra característica interessante são as atualizações constantes — com base no feedback do público — para dar mais eficácia aos sensores, melhorar a tradução de menus e até mesmo ajustar a conexão com o celular.

Xiaomi Mi Band – A primeira a gente nunca esquece

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A Mi Band foi o produto que deu o pontapé inicial para o sucesso da Xiaomi na categoria de pulseiras inteligentes. O design era diferente de tudo que estava no mercado em 2015, e, por isso, não foi surpreendente quando a fitness tracker começou a ser comercializada em diversos países, inclusive no Brasil.

Apesar de não trazer um visor como a maioria dos vestíveis, essa Mi Band tem 3 LEDs que se iluminavam de acordo om o tipo de uso em execução. Além disso, trazia como principal recurso o acelerômetro de alta sensibilidade para garantir o rastreamento preciso das atividades físicas.

Outro destaque desse produto é o fato de ela ser à prova d’água, possibilitando o uso em até 1 metro de profundidade, e isso já demonstrava que o aparelho poderia ser uma opção atrativa para uso no banho sem medo de danos, ou até mesmo em piscinas.

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A bateria de 41 mAh garante que a durabilidade da carga seja de 30 dias seguidos, mas esse tempo se estende quando algumas notificações são desativadas.

Além de todos esses pontos positivos, o preço era um diferencial à parte. Isso porque a Mi Band custava R$ 95 para quem comprava diretamente aqui no Brasil, e uma média de R$ 60 via importação.

Xiaomi Mi Band 2 – Ter tela faz bastante diferença

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A Xiaomi Mi Band 2 recebeu um grande salto evolutivo dentro da linha de pulseiras da empresa chinesa. Os ajustes foram tão amplos que grande parte do público “se esqueceu” que a Mi Band 1S um dia existiu.

Com um formato mais próximo ao de um relógio — sem abandonar o formato compacto —, o aparelho de 2016 recebeu uma tela OLED de 0,4 polegadas. Por isso, foi preciso inserir um botão sensível ao toque para navegar entre os menus adicionados no acessório.

Uma desvantagem desse modelo é a certificação IPX7, pois isso faz com que a Mi Band 2 seja resistente somente a respingos d’água. Sendo assim, não é possível utilizá-la em piscinas ou outras situações em que a imersão é inevitável.

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Agora com um sensor mais inteligente, esse modelo dá resultados com mais precisão do que a antecessora. Porém, o fato de o wearable ser fabricado com foco no público oriental fez com que a pigmentação da pele ocidental influenciasse nos resultados obtidos pela pulseira, principalmente no leitor de batimentos cardíacos. Felizmente uma atualização foi liberada e solucionou o problema.

Por ganhar um visor, nem a bateria de 70 mAh garante que ela tenha a mesma durabilidade da primeira geração. Entretanto, o fato de os ícones da smartband não serem coloridos manteve a autonomia alta, acima de 20 dias corridos em uso.

Com a saída da Xiaomi do Brasil, os usuários ficaram “reféns” dos preços impostos para importação — R$ 100 — ou dependiam dos revendedores com valores abusivos, que ultrapassavam R$ 200.

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Xiaomi Mi Band 3 – Ajustes bem-vindos em uma ótima pulseira

Após um ano de hiato, a Xiaomi Mi Band 3 chegou em 2018 com diversas novidades para mostrar o que a chinesa era capaz de fazer. A tela OLED foi mantida, mas a empresa a ampliou para 0,78 polegadas, e isso permite que um campo de visão maior seja explorado.

Agora o display está totalmente sensível ao toque, com movimentos específicos para que o acesso aos menus seja efetuado. A fitness tracker continua com uma área que imita um botão, mas dessa vez serve apenas para confirmar funções pontuais.

Ao contrário da segunda geração, a Mi Band 3 pode ser submersa em até 50 metros de profundidade, e isso demonstra que a empresa deu um passo para trás e garantiu uma vantagem em sua usabilidade.

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Um ponto negativo desse modelo foi a falta de uma ROM focada no público fora da Ásia, e isso deixou muitos usuários reféns de usá-la em mandarim. Outra solução era mudar o idioma do smartphone para inglês e fazer a conectividade traduzi-la automaticamente.

Após alguns meses, uma atualização possibilitou o uso dela em português de Portugal, no qual grande parte das palavras são familiares ao público brasileiro. Tirando esses problemas com o idioma, a Xiaomi Mi Band 3 conseguiu se manter no patamar de destaque entre as pulseiras inteligentes.

A autonomia de até 20 dias foi mantida demonstrando um equilíbrio positivo na bateria de 110 mAh. O preço também não foi afetado pelos upgrades, e nem mesmo o dólar oscilante a fez ficar muito cara, pois ainda pode ser encontrada abaixo de R$ 170.

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Xiaomi Mi Band 4 – A tela colorida é o grande diferencial

Ajustando todas as inovações dos três primeiros modelos, a Xiaomi Mi Band 4 surpreendeu a todos por ser a primeira pulseira inteligente da marca a trazer tela colorida. O visor AMOLED de 0,95 polegada foi uma adição bem-vinda para o modelo, pois entrega mais nitidez e qualidade.

Isso porque, além de receber cor nos ícones e proporcionar uma visibilidade ainda melhor dos conteúdos, dentro do aplicativo Mi Fit surgiu a função que permite a troca o plano de fundo — watch face — presente no dispositivo.

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Outra novidade nesse modelo foi a retrocompatibilidade de pulseiras, pois muitas opções utilizáveis com a Mi Band 3 também se encaixam no núcleo da Mi Band 4. Porém, o carregador recebeu um novo formato com encaixe mais fixo.

Agora com atividades físicas específicas, o rastreamento varia de acordo com o exercício. Dessa forma, o relatório fica mais completo e torna a análise do que influencia mais no gasto calórico e nos batimentos cardíacos eficaz.

Na parte de segurança, a quarta geração recebeu uma opção de bloqueio por senha. Assim, fica mais fácil de proteger seus dados de curiosos que tentam clicar no conteúdo da sua smartband sem permissão.

O aparelho de 2019 recebeu um bom upgrade na bateria, passando a contar com 135 mAh, e essa capacidade garante mais de 15 dias sem precisar recarregar o produto. O preço segue estável e com bom custo-benefício, porque o modelo ainda é muito popular e custa menos de R$ 170.

Xiaomi Mi Band 5 – A lapidação do que já era bom

A Xiaomi Mi Band 5 lapidou muitos recursos que já estavam presentes na Mi Band 4. Os ajustes nos sensores permitiram que mais atividades físicas fossem adicionadas e algumas alterações no design fizeram diferença.

Uma delas é a tela AMOLED que aumentou para 1,1 polegadas, e isso trouxe como vantagem uma visualização ainda melhor das informações descritas no display, bem como dos planos de fundo animados.

Por ser lançada no auge da pandemia da covid-19, a Xiaomi usou a pulseira inteligente para incentivar a prática exercícios dentro de casa, com 5 opções de atividades indoor. Outra modificação no aparelho de 2020 tem a ver com o carregamento.

O acessório de recarga passou a ser magnético para que o processo ficasse ainda mais intuitivo. A bateria sofreu uma redução em relação à antecessora — agora com 125 mAh — e isso se refletiu diretamente na autonomia, já que a energia dura até 14 dias. O preço continuou como um diferencial, já que ela pode ser comprada por menos de R$ 180.

Xiaomi Mi Band 6 – Mais precisa e completa

A Xiaomi Mi Band 6 é o upgrade que faz sentido para quem ainda possui a Mi Band 4, mas ela não tem muitas alterações no design, quando comparada com a Mi Band 5. Entretanto, a gigante chinesa fez ajustes que podem ser interessantes para grande parte dos usuários de fitness tracker.

A tela AMOLED recebeu um novo ajuste no tamanho, e a sexta geração possui 1,56 polegadas. Além disso, o display também ganhou alterações no aproveitamento, e esse aumento representa 50% em relação ao formato utilizado anteriormente.

O brilho do visor também foi modificado para permitir que a visibilidade em diferentes condições de luz seja melhor. Além disso, mais alternativas de watch faces foram implementadas para que as opções de personalização sejam maiores.

As opções de atividades físicas foram ampliadas, e a principal vantagem disso é que mais esportes diferenciados podem ser praticados com o rastreamento feito diretamente pelos sensores e permitir um relatório de exercícios mais completo.

O carregador não foi alterado em relação ao visto na Mi Band 5. Isso quer dizer que dá para utilizar o plugue da versão anterior para dar energia no modelo de 2021.

A capacidade total da bateria — 125 mAh — também se manteve, e por isso a autonomia dela também é de 14 dias. Junto com as novidades, o preço dela também subiu, e assim a Mi Band 6 tem um valor próximo de R$ 200.